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Ao minutoAtualizado há 41 min11h23

Petróleo: Brent negoceia abaixo dos 60 dólares por barril pela primeira vez desde maio

Acompanhe, ao minuto, a evolução dos mercados nesta terça-feira.

Petróleo: Brent negoceia abaixo dos 60 dólares por barril pela primeira vez desde maio
Petróleo: Brent negoceia abaixo dos 60 dólares por barril pela primeira vez desde maio AP / Eric Gay
11:23
10h59

Brent negoceia abaixo dos 60 dólares por barril pela primeira vez desde maio

petroleo combustiveis

O preço do Brent do Mar do Norte, crude de referência para as importações europeias, negociado em Londres, caiu abaixo dos 60 dólares por barril pela primeira vez desde maio, pressionado por perspetivas de um excedente da oferta de crude para 2026, enquanto é também influenciado por novos desenvolvimentos nas negociações de paz para pôr fim à guerra na Ucrânia.

Neste momento, o Brent recua 1,85%, para os 59,45 dólares por barril, enquanto o West Texas Intermediate – de referência para os EUA - oscila em torno dos 56 dólares por barril.

“O Brent caiu esta manhã para menos de 60 dólares por barril pela primeira vez em meses, à medida que o mercado avalia um potencial acordo de paz que resultaria na disponibilidade de volumes adicionais da Rússia e no aumento do excesso de oferta no mercado”, disse à Reuters Janiv Shah, analista da Rystad.

A aumentar a pressão sobre os preços do “ouro negro” estão também dados económicos fracos vindos da China que alimentaram ainda mais as preocupações de que a procura global possa não ser forte o suficiente para absorver o recente crescimento da oferta. Isto visto que o crescimento da produção industrial da China desacelerou para o nível mais baixo em 15 meses, segundo dados oficiais. As vendas a retalho também cresceram no ritmo mais lento desde dezembro de 2022 na segunda maior economia mundial.

10h26

Setor da defesa pressiona Europa. Investidores à espera de dados dos EUA

bolsa europa euronext

Os principais índices europeus negoceiam sem tendência definida esta manhã, à medida que os investidores aguardam pela divulgação de dados do mercado laboral norte-americano. A esta hora destacam-se as ações do setor da defesa, que seguem a perder terreno depois de ontem terem sido reportados importantes avanços nas negociações de paz para pôr fim à guerra na Ucrânia.

O índice Stoxx 600 – de referência para a Europa – cede 0,03%, para os 582,36 pontos.

Quanto aos principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX cai 0,39%, o espanhol IBEX 35 ganha 0,03%, o italiano FTSEMIB valoriza 0,41%, o francês CAC-40 avança 0,04%, o britânico FTSE 100 perde 0,20% e o neerlandês AEX recua 0,58%.

“As esperanças de um acordo na Ucrânia provocaram movimentos de venda de curto prazo no setor de defesa, mas, no geral, os mercados ainda estão em modo de espera”, disse à Bloomberg David Kruk, da La Financiere de l’Echiquier. “Em primeiro lugar, ainda precisamos de confirmação de um acordo de paz e há assuntos pendentes no lado macroeconómico, com os dados dos EUA previstos para serem divulgados hoje”.

Nesta linha, os investidores parecem estar a manter-se à margem do mercado e deixar de parte grandes apostas enquanto aguardam pelos dados do mercado laboral dos EUA, que foram adiados devido à paralisação do Governo Federal, para obter pistas sobre a trajetória das taxas de juro.

Os investidores encontram-se ainda a reagir aos novos desenvolvimentos nas conversações entre Ucrânia e Rússia, mediadas pelos EUA. A delegação ucraniana e a norte-americana estiveram reunidas, esta segunda-feira, em Berlim e, no fim de semana, Volodymyr Zelensky admitiu mesmo abrir mão de uma adesão à NATO para tentar um acordo de paz. Neste ponto, a alemã Rheinmetall, líder do setor da defesa no Velho Continente, segue a perder cerca de 4,60%, enquanto a italiana Leonardo recua 4,71% e a francesa Thales perde 2,29%.

Já o setor automóvel segue com um desempenho superior e valoriza 0,60% esta manhã, com a União Europeia prestes a propor regras de emissões mais flexíveis para carros novos, sendo esperado que o bloco . A Stellantis, por exemplo, segue a avançar 1,52%, valorização seguida de perto pela Mercedes-Benz que sobe mais de 1% a esta hora.

10h26

Juros aliviam em toda a linha na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro registam alívios em toda a linha esta manhã, num dia em que os investidores parecem estar a reforçar posições em ativos seguros, como é o caso das obrigações.

Neste contexto, os juros das "Bunds" alemãs a dez anos, que servem de referência para a Zona Euro, aliviam 0,8 pontos base para 2,842%, enquanto a "yield" das obrigações francesas com a mesma maturidade cai 1,8 pontos para 3,545%. Já em Itália, os juros recuam 2,1 pontos para os 3,547%.

Pela Península Ibéria, regista-se a mesma tendência, com a "yield" das obrigações portuguesas a dez anos a recuar 1,8 pontos base para 3,139% e as espanholas a caírem 1,7 pontos para 3,280%.

Fora da Zona Euro, os juros das "Gilts" britânicas, também a dez anos, contrariam a tendência registada pela Zona Euro e agravam-se em 2,7 pontos base, para 4,521% em semana de decisão de política monetária do Banco de Inglaterra.

09h03

Iene recupera terreno antes de subida dos juros. Euro e libra estáveis

Nota de mil ienes japoneses em destaque

O iene está a ganhar terreno nesta terça-feira e o dólar negoceia de forma estável, com a renovada volatilidade dos ativos de risco a levar os “traders” a virarem as apostas para ativos-refúgio antes da divulgação de dados sobre o emprego nos EUA e de uma série de decisões de bancos centrais.

O dólar segue a desvalorizar 0,24%, para os 154,860 ienes, antes de ser anunciada a decisão do Banco do Japão (BoJ na sigla em inglês) na sexta-feira, na qual se espera que o banco central do país aumente as taxas em 25 pontos-base para o nível mais elevado dos últimos 30 anos.

Do lado de lá do Atlântico, o índice do dólar - que mede a força da divisa face às principais concorrentes - segue a recuar 0,08%, para os 98,232 pontos, aproximando-se do seu nível mais baixo desde 17 de outubro.

Pelos EUA, serão divulgados os aguardados relatórios do mercado laboral referentes a outubro e novembro, após atrasos devido à mais longa paralisação do Governo Federal norte-americano. Nesta linha, os dados “ajudarão a esclarecer como é que as condições de emprego nos EUA se desenrolaram durante a paralisação do Governo Federal”, escreveu à Reuters Paul Mackel, do HSBC. “A mensagem da Fed na semana passada deu-nos a certeza de que o dólar ainda não está fora de perigo”, acrescentou.

Por cá, e em semana de decisão de política monetária do Banco de Inglaterra e do Banco Central Europeu, a libra segue a avançar ligeiros 0,07%, para os 1,339 dólares. Já o euro valoriza 0,03%, para os 1,176 dólares.

08h44

Ouro desvaloriza com investidores a aguardarem por dados económicos nos EUA

ouro

O ouro está esta terça-feira a desvalorizar, enquanto os investidores aguardam por uma bateria de dados económicos dos Estados Unidos, que vão dar pistas sobre a possibilidade de a Reserva Federal norte-americana (Fed) avançar com cortes nas taxas de juro no próximo ano.  

Por volta das 08:30 horas, o metal amarelo estava a cair 0,57% para 4.280,27 dólares por onça. Esta é a primeira sessão de perdas, após cinco dias de ganhos consecutivos. Ainda assim, mantém-se a menos de 100 dólares do recorde alcançado em outubro, após o terceiro corte de juros por parte da Fed.  

Os decisores políticos têm, no entanto, apresentado diferentes argumentos em relação ao que devem ser os próximos passos do banco central norte-americano em relação às taxas de juro no próximo ano.  

Esta terça-feira, serão conhecidos dos números mensais do emprego, com os analistas a estimarem um aumento de 50 mil vagas e uma taxa de desemprego de 4,5%, depois da paralisação governamental de seis semanas. A projeção é consistente com um menor dinamismo do mercado de trabalho, mas que se mantém robusto.  

Também a prata está a registar perdas. Por volta das 08:30 horas estava a perder 0,81% para 63,01 dólares.  

08h33

Dados económicos chineses e negociações de paz pressionam crude

Petróleo estabiliza nos mercados após queda de três dias

Os preços do petróleo negoceiam com perdas esta manhã e seguem a mesma tendência registada na sessão de ontem, à medida que as perspetivas para um acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia começam a ganhar forma, aumentando as expectativas de uma possível flexibilização das sanções impostas pelos EUA e União Europeia a petrolíferas Russas.

O WTI - de referência para os EUA – cai 0,83%, para os 56,35 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a desvalorizar 0,79% para os 60,09 dólares por barril.

"O petróleo bruto caiu à medida que o mercado avaliava os sinais de otimismo em relação a um acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia”, afirmaram analistas do ANZ numa nota citada pela Reuters. “Isto suscitou preocupações de que as recentes sanções dos EUA a empresas petrolíferas russas poderão acabar por ser levantadas, aumentando ainda mais a oferta num mercado já bem abastecido”, acrescentaram os especialistas.

A par disso, dados económicos fracos vindos da China alimentaram ainda mais as preocupações de que a procura global possa não ser forte o suficiente para absorver o recente crescimento da oferta. O crescimento da produção industrial na segunda maior economia mundial desacelerou para o nível mais baixo em 15 meses, de acordo com dados oficiais. As vendas a retalho também cresceram ao ritmo mais lento desde dezembro de 2022.

08h04

Índices asiáticos recuam mais de 1% em toda a linha. Investidores aguardam dados dos EUA

Bolsa de Tóquio regista ganhos apesar da chuva e incertezas

Os principais índices asiáticos fecharam a sessão desta terça-feira com perdas acima de 1% em toda a linha, com o “sell-off” a manter-se entre as grandes tecnológicas e os investidores a mostrarem menos apetite por ativos de risco antes da divulgação de importantes dados económicos do lado de lá do Atlântico. Por cá, os futuros do Euro Stoxx 50 recuam 0,70% e apontam para uma abertura em baixa.

Pelo Japão, o Nikkei caiu 1,56% e o Topix recuou 1,78%. O sul-coreano Kospi - índice com grande peso de cotadas ligadas à tecnologia e inteligência artificial - tombou 2,24% e o índice de referência de Taiwan cedeu 1,19%. Já pela China, o Hang Seng de Hong Kong desvalorizou 1,65% e o Shanghai Composite cedeu 1,11%.

Na China, os índices foram pressionados pelo enfraquecimento do apetite por cotadas da área tecnológica e novas preocupações em torno do crescimento económico, fatores que alimentaram uma forte onda de vendas. Os movimentos do mercado pela Ásia reforçaram um sentimento de cautela que tem vindo a crescer nas últimas semanas de um ano marcado por uma forte volatilidade entre os ativos de risco.

"Vimos um claro tom de aversão ao risco em toda a região [asiática]”, disse à Bloomberg Tareck Horchani, da Maybank Securities em Singapura. “As preocupações com a avaliação também estão a surgir e, com a divulgação de dados macroeconómicos importantes – como o relatório de empregos [nos EUA] de hoje –, alguns fundos parecem estar a reduzir a exposição ou a aproveitar [para realizar mais-valias]”.

Nesta linha, um índice que agrega ações de cotadas tecnológicas asiáticas caiu pelo segundo dia consecutivo, e está agora perto de atingir o seu nível mais baixo desde o início de dezembro.

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