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Europa recupera de pior semana desde outubro. Petróleo prossegue em alta

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta segunda-feira.

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bolsas europeias, bolsa, mercados, Frankfurt, REUTERS
22 de Janeiro de 2024 às 17:48
Europa aponta para o verde. Japão brilha em dia misto na Ásia

As bolsas europeias apontam para um arranque de sessão em terreno positivo, dando continuidade ao sentimento positivo no final da semana passada. A sustentar a subida está o otimismo em torno dos cortes dos juros por parte do banco central aliado a um maior entusiasmo em torno das tecnológicas devido à inteligência artificial. 

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,6%.

Na Ásia, a sessão encerrou mista, com os índices chineses entre os piores desempenhos, num dia em que os investidores reagiram a mais uma decisão de política monetária do Banco Popular da China. O banco central voltou a manter as taxas de juro de referência inalteradas.

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, desceu 2,81% e o Shanghai Composite recuou 2,68%. No Japão, o Topix somou 1,39% e o Nikkei ganhou 1,62%, numa altura em que os investidores aguardam para perceber sobre se o Banco do Japão irá ou não começar a subir os juros. A conclusão de mais um encontro é conhecida na terça-feira.

Na Coreia do Sul, o Kospi deslizou 0,34%. 

"Caminhamos para um ambiente em que o abrandamento económico aparenta tratar-se de uma aterragem suave, ao mesmo tempo que falamos sobre cortes dos juros. Tudo isso parecer ser muito positivo para o mercado acionista", afirmou Jun Bei Liu, gestora de fundos na Tribeca Investment Partners, em declarações à Bloomberg.

Petróleo perde com retoma de produção na Líbia
Petróleo perde com retoma de produção na Líbia

Os preços do petróleo estão a descer, penalizados pela retoma de produção num dos maiores campos da Líbia. O custo do crude está a ser "castigado" pelo maior aumento da oferta, que está a sobrepor-se aos riscos provocados pela tensão no Mar Vermelho.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, cede 0,61% para 72,96 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, perde 0,8% para 77,93 dólares por barril.

Os investidores esperam que a navegação no Mar Vermelho e no Canal Suez se mantenha interrompida enquanto os Estados Unidos tentam impedir novos ataques dos rebeldes houthis do Iémen. A administração Biden alertou que a ação militar deverá levar algum tempo, segundo a Bloomberg.

Ainda assim, os preços do petróleo têm oscilado este ano, com os investidores a digerirem, por um lado, os impactos que os conflitos no Médio Oriente podem ter no fornecimento de crude e, por outro, os sinais de um excesso de oferta no mercado. Ainda na semana passada, a Agência Internacional de Energia divulgou que o fornecimento de petróleo fora dos países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) aumentou e que o crescimento da procura abrandou.

Os investidores esperam que a navegação no Mar Vermelho e no Canal Suez se mantenha interrompida enquanto os Estados Unidos tentam impedir novos ataques dos rebeldes houthis do Iémen. A administração Biden alertou que a ação militar deverá levar algum tempo, segundo a Bloomberg.

Ainda assim, os preços do petróleo têm oscilado este ano, com os investidores a digerirem, por um lado, os impactos que os conflitos no Médio Oriente podem ter no fornecimento de crude e, por outro, os sinais de um excesso de oferta no mercado. Ainda na semana passada, a Agência Internacional de Energia divulgou que o fornecimento de petróleo fora dos países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) aumentou e que o crescimento da procura abrandou.

Ouro perde com investidores menos confiantes de um corte dos juros em março
Ouro perde com investidores menos confiantes de um corte dos juros em março

O ouro está a desvalorizar no arranque de uma semana que será marcada por novas decisões de política monetária em diferentes regiões. O Banco do Japão anuncia na terça-feira as conclusões da reunião de política monetária de dois dias, sendo na quinta-feira a vez do Banco Central Europeu e na semana seguinte a da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

O ouro spot perde 0,43% para 2.020,68 dólares por onça, depois de no acumulado da semana passada ter caído mais de 1%. Noutros metais, o paládio desliza 3,07% para 921,47 dólares e a platina cede 0,71% para 896,87 dólares.

Os investidores estão agora menos otimistas quanto à hipótese de a Fed começar a descer os juros já em março. O mercado vê agora uma probabilidade de 46%, valor que compara com 70% na semana passada. E essa perspetiva tirou força ao ouro, que tende a sair prejudicado com uma política monetária mais restritiva, uma vez que não remunera juros.

Os investidores estão agora menos otimistas quanto à hipótese de a Fed começar a descer os juros já em março. O mercado vê agora uma probabilidade de 46%, valor que compara com 70% na semana passada. E essa perspetiva tirou força ao ouro, que tende a sair prejudicado com uma política monetária mais restritiva, uma vez que não remunera juros.

Euro desliza face ao dólar

O euro está a desvalorizar muito ligeiramente face à divisa norte-americana, numa altura em que os investidores reavaliam as perspetivas para os cortes dos juros.

A moeda da Zona Euro perde 0,09% para 1,0888 dólares.

O dólar está também a ganhar ligeiramente face ao iene, a subir 0,1%, numa altura em que aumenta a expectativa de que o Banco do Japão irá manter a política monetária inalterada. A nota verde sobe ainda face ao franco suíço (0,05%).

"Para as próximas semanas, continuamos a esperar que o dólar se mantenha em modo consolidação à medida que os mercados continuam cuidadosamente a ajustar as suas apostas sobre o 'timing' do primeiro corte dos juros por parte da Fed, com base nos dados económicos que vão sendo conhecidos", afirmou Fiona Lin, analista no Malayan Banking Berhad, em declarações à Bloomberg.

 

O dólar está também a ganhar ligeiramente face ao iene, a subir 0,1%, numa altura em que aumenta a expectativa de que o Banco do Japão irá manter a política monetária inalterada. A nota verde sobe ainda face ao franco suíço (0,05%).

"Para as próximas semanas, continuamos a esperar que o dólar se mantenha em modo consolidação à medida que os mercados continuam cuidadosamente a ajustar as suas apostas sobre o 'timing' do primeiro corte dos juros por parte da Fed, com base nos dados económicos que vão sendo conhecidos", afirmou Fiona Lin, analista no Malayan Banking Berhad, em declarações à Bloomberg.

 

Juros aliviam com maior procura por obrigações

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar esta segunda-feira, o que sinaliza uma maior aposta dos investidores nas obrigações. A maior procura por dívida soberana acontece numa altura em que os investidores aguardam por novas decisões do Banco Central Europeu, que tem encontro marcado para quinta-feira.

A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos desde 2,4 pontos base para 3,116% e a das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, aliviam 2,9 pontos para 2,31%.

A rendibilidade da dívida italiana cede 2,8 pontos base para 3,845%, a da dívida espanhola recua 3 pontos para 3,211% e a da dívida francesa desce 2,9 pontos para 2,799%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica aliviam 1,9 pontos base para 3,904%.

Stoxx 600 no verde após pior queda semanal em mais de três meses

As bolsas europeias abriram em terreno positivo, revertendo a tendência da semana passada que levou o índice de referência para a região, o Stoxx 600, à maior perda semanal desde outubro do ano passado.

O Stoxx 600 sobe 0,6% para 472,06 pontos, com os setores da banca e da tecnologia a comandarem os ganhos (1,49% e 1,47%, respetivamente). Já o setor das "utilities" (água, luz e gás) é o que mais perde, com quedas de 0,36%.

Entre as principais movimentações, a ASML Holding valoriza 2,42% para 702,9 euros, depois de a Bernstein ter subido a recomendação sobre as ações para "outperform", enquanto o grupo Kindred ganha 16,6% para 121,85 coroas suecas, após a oferta de compra pelo grupo La Francaise des Jeux por 2,48 mil milhões de euros.

A Worldline soma 5,03% para 13,78 euros depois de o Credit Agricole ter divulgado que adquiriu 7% da empresa.

Nas principais praças europeias, o alemão Dax30 sobe 0,63%, o francês CAC-40 ganha 0,61%, o italiano FTSE Mib soma 0,25%, o britânico FTSE 100 avança 0,22%, o espanhol Ibex 35 valoriza 0,91% e o AEX, em Amesterdão, regista ganhos de 0,64%.

"Os mercados europeus devem recuperar a curto prazo, mas não há nada em termos económicos atualmente por isso o importante são as contas das empresas. Pelo que vemos nos Estados Unidos e através das estimativas para a Europa, vejo as margens a manterem-se", afirmou Stéphane Deo, gestor de portefólio da Eleva Capital, à Bloomberg.

O Banco Central Europeu reúne-se na quinta-feira, 25 de janeiro, para debater o curso da política monetária, sendo esse um dos grandes focos dos investidores neste momento.

Taxa Euribor desce a três meses e sobe a seis e a 12 meses

A taxa Euribor desceu hoje a três meses e subiu a seis e a 12 meses face a sexta-feira e manteve-se abaixo de 4% nos três prazos.

Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que recuou para 3,945%, ficou acima da taxa a seis meses (3,925%) e da taxa a 12 meses (3,672%).

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 28 de novembro, subiu hoje para 3,672%, mais 0,017 pontos que na sexta-feira, depois de ter avançado em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do BdP referentes a novembro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 37,4% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 36,1% e 23,9%, respetivamente.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, também subiu hoje, para 3,925%, mais 0,017 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses caiu hoje face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,945%, menos 0,013 pontos e depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

A próxima reunião de política monetária do BCE, que será a primeira deste ano, realiza-se na quinta-feira.

Em 17 de janeiro, a presidente do BCE, Christine Lagarde, admitiu que poderá haver reduções nas taxas de juro diretoras no verão, mas assinalou que eventuais decisões dependem da evolução de alguns indicadores.

"Diria que é provável", afirmou a responsável do BCE em entrevista à Bloomberg, em Davos, na Suíça, depois de ter sido questionada sobre uma possível descida das taxas de juro, mas apontando, no entanto, que tem "de ser reservada" nesta matéria.

A média da Euribor em dezembro desceu 0,037 pontos para 3,935% a três meses (contra 3,972% em novembro), 0,138 pontos para 3,927% a seis meses (contra 4,065%) e 0,343 pontos para 3,679% a 12 meses (contra 4,022%).

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 14 de dezembro, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela segunda vez (consecutiva) desde 21 de julho de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

*Lusa

Wall Street em alta. S&P renova máximos históricos e está em "bull market"
Wall Street em alta. S&P renova máximos históricos e está em 'bull market'

Os principais índices em Wall Street abriram a negociar em alta, com o "benchmark" de referência mundial, S&P 500, a renovar máximos históricos registados na sexta-feira e já em "bull market" face a outubro de 2022, numa sessão em que foi impulsionado pelas tecnológicas.

Os investidores continuam a centrar-se na época de resultados, ao mesmo tempo que avaliam o curso da política monetária levada a cabo pela Reserva Federal norte-americana.

O S&P 500 sobe 0,48% para 4.863,15 pontos. Já o industrial Dow Jones soma 0,47% para 38.041,99 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite valoriza 0,63% para 15.408.03 pontos.

Entre os movimentos de mercado a SolarEdge ganha mais de 4%, depois de ter anunciado que planeia despedir cerca de 165 da sua força de trabalho mundial. Já a Archer-Daniels-Midland (ADM) tomba 16%, após ter revelado que o CFO Vikram Luthar está numa licença sem vencimento devido a más-práticas de gestão e ter cortado as perspetivas de resultados para 2024.

O "rally" de sexta-feira foi impulsionado pelos títulos de empresas de inteligência artificial, que, à falta de catalisadores, deverá continuar a marcar a sessão desta segunda-feira.

"Devemos esperar uma valorização de 5% antes que haja uma queda de 5% ou mais, dado que esse tem sido o historial sempre que recuperamos de um 'bear market' desde a segunda guerra mundial", indicou à Reuters Sam Stovall, chief investment strategist da CFRA Research.

"A inteligência artificial vai continuar a centrar atenções, mas à medida que nos aproximamos da próxima reunião da Fed, muito do debate vai focar-se na Fed e confirmar que os decisores vai esperar até maio para proceder a cortes nas taxas de juro", acrescentou Stovall.

Os "traders" reduziram drasticamente as perspetivas de um corte de juros pela Reserva Federal em março, com as probabilidades a passarem de 80% para 46%, segundo a ferramenta CME FedWatch, consultada pela Reuters.

Os investidores deverão ainda centrar-se, ao longo da semana, nos resultados da Netflix e da Tesla, bem como no índice de despesas do consumidor, um dos indicadores de inflação preferidos do banco central.

Dólar sem tendência definida. Investidores centram-se em reunião do BoJ e BCE
Dólar sem tendência definida. Investidores centram-se em reunião do BoJ e BCE

O dólar está a negociar sem tendência definida, numa semana de reuniões de política monetária no Japão e na Zona Euro, ao mesmo tempo que o mercado vai avaliando a possibilidade de um corte das taxas de juro diretoras pela Reserva Federal norte-americana.

A redução, por parte dos investidores, das expectativas de um corte de juros pela Fed em março está a aligeirar o "rally" da divisa norte-americana.

O dólar avança 0,05% para 0,9181 euros e recua 0,21% para 147,81 ienes. O índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da "nota verde" contra 10 divisas rivais - cede 0,11% para 103,171 pontos.

O Banco do Japão termina esta terça-feira a sua reunião de política monetária de dois dias. Na opinião do analista do Bank of America, Shusuke Yamada, citado pela Reuters, "o mercado quer saber o resultado dessa reunião antes de tomar alguma decisão". No entanto, acrescentou, "não é esperada nenhuma alteração significativa".

Ouro perde atratividade com bolsas em alta
Ouro perde atratividade com bolsas em alta

O ouro está a negociar ligeiramente em baixa esta segunda-feira, numa altura em que os investidores vão reavaliando as perspetivas de cortes de juros pela Fed.

O ouro recua 0,19% para 2.025,74 dólares.

O otimismo em torno dos mercados acionistas, com o índice de referência mundial, S&P 500, em "bull market", a afastar os investidores do metal precioso.

De igual modo, os dados económicos mais recentes, que mostram uma economia norte-americana robusta, "sugerem que a Fed possa manter as taxas de juro elevadas durante mais tempo", o que penaliza o ouro, que não rende juros, afirmou à Reuters Jim Wyckoff, analista da Kitco Metals.

Petróleo sobe com tensões geopolíticas
Petróleo sobe com tensões geopolíticas

Os preços do "ouro negro" estão a negociar em terreno positivo nos principais mercados internacionais, com as tensões geopolíticas a pesarem mais no sentimento dos investidores do que os receios de uma menor procura pela matéria-prima.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, soma 1,76% para 74,70 dólares por barril.

 

Já em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, segue a ganhar 1,48% para 79,72 dólares por barril.

 

O impacto das guerras na Ucrânia e no Médio Oriente (e dos ataques dos houthis do Iémen contra embarcações que passam no Mar Vemelho, em retaliação pelo conflito de Israel com o Hamas na Faixa de Gaza) estão a ofuscar os receios de que os reveses económicos mundiais possam penalizar a procura global por petróleo.

Europa recupera de pior semana desde outubro. ASML ganha mais de 3%
Europa recupera de pior semana desde outubro. ASML ganha mais de 3%

Os principais índices europeus estão a recuperar das quedas da semana passada e encerraram a sessão desta segunda-feira em alta, com os investidores focados na reunião de política monetária do Banco Central Europeu, que se realiza esta quinta-feira.

O mercado deverá procurar pistas sobre quando poderão ocorrer os primeiros cortes de juros pelo BCE. Isto depois de na semana passada Christine Lagarde ter afirmado que espera que haja um consenso entre os decisores de que o primeiro corte possa acontecer no verão.

O índice de referência, Stoxx 600, subiu 0,77% para 472,86 ponto, após ter registado a maior queda semanal desde outubro na semana passada.

A sustentar a subida esteve o setor de tecnologia, que ganhou mais de 2%, acompanhado pelo da banca, o da indústria e o do retalho, que valorizaram acima de 1%.

A holandesa ASML ganhou mais de 3%, atingindo máximos de dois anos, depois de os analistas da Bernstein terem revisto em alta a recomendação da empresa de semicondutores para "outperform". A subida levou a ASML a uma capitalização de mercado de 306 milhões de dólares, ultrapassando a Nestle e ascendendo ao terceiro lugar das cotadas mais valiosas da Europa. Nas posições cimeiras estão a Novo Nordisk e a LVMH.

O Stoxx 600 perde mais de 1% desde o início do ano, o que contrasta com os pares norte-americanos, particularmente numa altura em que o "benchmark" de referência mundial S&P 500 tem renovado máximos históricos.

"Os mercados acionistas europeus devem recuperar no curto prazo, mas não há muita coisa acontecer em termos macroeconómicos de momento, por isso é que a época de resultados tem de ser monitorizada agora", destacou à Bloomberg o analista Stephane Deo, da Eleva Capital.

Por agora, acrescentou, "do que temos visto nos Estados Unidos e nas estimativas europeias, as margens [das empresas] ainda se estão a aguentar".

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 0,77%, o francês CAC-40 valorizou 0,56%, o britânico FTSE 100 subiu 0,35% e o espanhol IBEX 35 pulou 1,11%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 0,86% e em Lisboa, o PSI avançou 0,35%.

O italiano FTSEMIB negociou em sentido contrário e recuou 0,33%.

Juros aliviam na Zona Euro com atenções centradas na reunião do BCE
Juros aliviam na Zona Euro com atenções centradas na reunião do BCE

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar esta segunda-feira, com os mercados a prepararem-se para os números dos índices dos gestores de compras (PMI) na região, que serão divulgados na quarta-feira.

No entanto, o principal evento da semana deverá ser a reunião de política monetária do Banco Central Europeu, na quinta-feira, com os investidores à espera de pistas mais concretas sobre quando poderá o BCE realizar os primeiros cortes das taxas diretoras.

Os juros da dívida portuguesa a dez anos recuaram 3,9 pontos base para 3,101% e os da dívida espanhola cederam 4,5 pontos para 3,196%.

Já a "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, aliviou 5,1 pontos para 2,288%.

Os juros da dívida italiana decresceram 4,1 pontos para 3,832% e os da dívida francesa cederam 4,7 pontos para 2,782%.

Fora da Zona Euro, a rendibilidade da dívida britânica recuou 2,3 pontos base para 3,900%.

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