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China e BCE dão impulso às bolsas europeias

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.

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bolsas europeias, bolsa, mercados, Frankfurt, REUTERS
15 de Setembro de 2023 às 17:53
Europa aponta para verde à boleia dos bons ventos chineses

A Europa aponta para terreno positivo e a Ásia fechou no verde, após a divulgação de dados macroeconómicos chineses, que ficaram acima do esperado e depois de o banco central ter tomado medidas para apoiar a economia.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 subiram 0,7%.

Pela Ásia, na China, Xangai caiu 0,4% e Hong Kong cresceu 1%. No Japão, o Topix arrecadou 1,2% e o Nikkei ganhou 1,10%. Na Coreia do Sul, o Kospi somou 1,11%.

Os números da produção industrial e das vendas a retalho superaram as estimativas, dando sinais de que as medidas adotadas por Pequim para impulsionar a economia estão a surtir efeito.

Por outro lado, o banco central chinês manteve a taxa de juro de referência dos empréstimos a médio prazo e forneceu mais liquidez ao mercado, um dia depois de ter anunciado um corte das reservas obrigatórias detidas pelas instituições financeiras junto do banco central.

Petróleo prestes a fechar uma terceira semana de ganhos
Petróleo prestes a fechar uma terceira semana de ganhos

O petróleo Brent está prestes a fechar uma terceira semana de ganhos, impulsionado pelo aperto da oferta do crude.

O ouro negro que serve de referência para as importações europeias valoriza 0,72% para 94,37 dólares por barril.

Já o West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – sobe 0,79% para 90,87 dólares por barril.

Esta semana, tanto a Agência Internacional de Energia, como a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), e a administração norte-americana apontam para um futuro marcado por menos oferta.

Powell empurra ouro para segunda semana de perdas
Powell empurra ouro para segunda semana de perdas

O ouro está prestes a fechar uma segunda semana de perdas. A persistência da inflação nos EUA está a reforçar a expectativa de que a Reserva Federal (Fed) norte-americana vai manter a sua política monetária restritiva.

O índice de preços no consumidor (IPC) acelerou para 3,7% em agosto, acima dos 3,2% registados em julho e mais que os 3,6% antecipados pelos analistas.

A inflação subjacente, que exclui os preços da energia e dos produtos alimentares, que são mais voláteis, avançou 0,3% em relação a julho – tendo sido a primeira vez em seis meses que esta taxa acelerou. Em termos anuais, esta inflação aumentou 4,3%, em linha com as estimativas e representando o menor avanço em quase dois anos.

Já durante esta sexta-feira metal amarelo ganha 0,33% para 1.917,17 dólares, à medida que o indicador de força do dólar recua, tornando o investimento no ouro mais atrativo para quem negoceia com outras moedas.

Euro aproxima-se do mais longo ciclo de perdas de sempre
Euro aproxima-se do mais longo ciclo de perdas de sempre

O euro está prestes a fechar o mais longo ciclo de perdas face ao dólar, desde a sua criação há mais de 20 anos.

A moeda única ganha 0,11% para 1,0655 dólares, sendo que no acumulado desta semana segue a desvalorizar 0,39%, estando prestes a fechar uma nona semana de perdas.

Além disso, o euro está a ser negociado perto de mínimos de março.

O ciclo de subidas das taxas de juro do Banco Central Europeu (BCE) poderá ter chegado ao fim após 14 meses e 450 pontos base, o que está a pressionar a moeda única. Depois de anunciar o décimo aumento consecutivo - que não foi consensual dentro do grupo de decisores -, a presidente Christine Lagarde indicou que poderá seguir-se uma pausa. Mas avisou que os juros não irão descer tão cedo.

O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra outras divisas – recua 0,13% para 105,263 pontos, pressionado pelos bons ventos vindos da China. Os dados das vendas a retalho e da produção industrial superaram as estimativas e o banco central do país anunciou novas medidas para impulsionar o mercado e a economia.

Juros agravam-se na Zona Euro
Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros agravam-se na Zona Euro, num dia marcado por um maior apetite pelo mercado de risco.

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – "benchmark" para o bloco – agrava-se 5 pontos base para 2,638%.

Os juros das obrigações portuguesas com vencimento em 2033 soma 6,9 pontos base para 3,352%.

A rendibilidade da dívida espanhola com a mesma maturidade cresce 6,2 pontos base para 3,697%.

Os juros dos títulos italianos a 10 anos somam 7,4 pontos base para 4,407%. O "spread" face à dívida alemã fixa-se em 176,4 pontos base.

Ventos chineses dão fôlego à Europa
Ventos chineses dão fôlego à Europa

A Europa começou o dia no verde, animada pelos (bons) dados económicos vindos da China e pelas medidas anunciadas pelo banco central do país para impulsionar o mercado e a economia chinesa.

Os investidores estão ainda atentos à desvalorização do euro - que caminha para uma nona semana de perdas - e que pode tornar as ações denominadas na moeda única mais atrativas para quem negoceia com outras moedas.

O Stoxx 600 – referência para o mercado europeu – valoriza 0,77% 464,43 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice, produtos químicos e recursos de base lideram a tabela dos ganhos. Das duas dezenas de setores, apenas as ações tecnológicas negoceiam em terreno negativo.

Entre as principais praças do bloco, Frankfurt valoriza 0,9%, Paris ganha 1,25% e Londres valoriza 0,59%.

Milão sobe 0,58%, Lisboa avança 0,2% e Amesterdão negocieia na linha de água.

Um dia depois de o banco central chinês ter reduzido o montante mínimo de reservas que as instituições financeiras devem deter junto do banco central, a autoridade monetária manteve inalterada a taxa de juro de referência e tomou outras medidas de cedência de liquidez.

Além disso, os dados das vendas a retalho e da produção industrial ficaram acima do esperado. Agora, os investidores viram o foco para os EUA, onde a Fed se reúne na próxima semana. No mercado de "swaps", os investidores apontam para uma probabilidade superior a 90% de que o banco central irá anunciar uma nova pausa no ciclo de aumento da taxa dos fundos federais.

Euribor sobe a três e seis meses para novos máximos
Euribor sobe a três e seis meses para novos máximos

A taxa Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses, nos dois prazos mais curtos, pela terceira sessão consecutiva, para novos máximos desde novembro de 2008.

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje para 4,169%, mais 0,010 pontos que na quinta-feira, depois de ter subido até 4,193% em 7 de julho, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do Banco de Portugal referentes a julho de 2023, a Euribor a 12 meses representava 39,4% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representavam 35,1% e 23,0%, respetivamente.

No prazo a seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho de 2022, subiu hoje para 4,055%, mais 0,015 pontos do que na sessão anterior e um novo máximo desde novembro de 2008.

Por sua vez, a Euribor a três meses avançou 0,011 pontos face à anterior sessão, ao ser fixada hoje em 3,878%, também um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 14 de setembro, o BCE voltou a subir, pela décima sessão consecutiva, as suas taxas diretoras, desta vez em 25 pontos base - tal como em 27 de julho, em 15 de junho e 4 de maio -, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 8 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 26 de outubro em Atenas.

Lusa

Fabricantes de "chips" abalam sentimento em Wall Street
Fabricantes de 'chips' abalam sentimento em Wall Street

Os principais índices do lado de lá do Atlântico abriram a negociar ligeiramente em baixa, com as fabricantes de "chips" a penalizarem o sentimento de mercado, depois de a TSMC ter pedido aos seus fornecedores para atrasarem a entrega de equipamentos topo de gama para o fabrico de semicondutores.

No entanto, a possibilidade de uma pausa na reunião de política monetária da Fed na próxima semana está a dar algum otimismo e a impedir maiores quedas.

O industrial Dow Jones cede 0,1% para 34.871,15 pontos, enquanto "benchmark" mundial Standard & Poor's 500 (S&P 500) recua 0,4% para 4.487,29 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite perde 0,53% para 13.852,93 pontos.

Os três índices estão a caminho de uma semana positiva com um possível ganho de mais de 1%.

Entre os movimentos de mercado a Adobe cai mais de 3%, mesmo depois de ter revelado melhores resultados do que o esperado no último trimestre. Já a Arm mantém a sua tendência de alta e sobe mais de 6%, no seu segundo dia de negociação em Nova Iorque.

Ouro ganha quase 1% e recupera de mínimos de três semanas
Ouro ganha quase 1% e recupera de mínimos de três semanas

O ouro está a valorizar significativamente e a recuperar de mínimos de três semanas, numa altura em que os ganhos vão sendo sustentados pela descida do dólar, o que torna o metal menos dispendioso para compradores com moeda estrangeira.

O ouro sobe 0,94% para 1.928,67 dólares por onça.

"Estamos a ver uma consolidação do euro e uma ligeira recuperação do yuan contra o dólar. Isto é positivo para o ouro, que se está a aguentar acima dos 1.900 dólares por onça", disse à Reuters o analista Carlo Alberto de Casa da Kinesis Money.

Dólar recua. Euro caminha para mais longa série de quedas semanais da sua existência
Dólar recua. Euro caminha para mais longa série de quedas semanais da sua existência

O dólar está a recuar, depois de terem sido conhecidos dados melhores do que o esperado da economia chinesa, ao mesmo tempo que os investidores se vão focando no que poderá ser decidido pela Reserva Federal norte-americana na próxima reunião de política monetária.

O dólar desce 0,29% para 0,9369 euros, depois de esta quinta-feira ter registado fortes subidas contra a moeda única europeia, depois de o Banco Central Europeu ter anunciado uma nova subida das taxas de juro em 25 pontos base.

Apesar da subida, o euro caminha para a nona semana de perdas, a maior série desde a sua criação há mais de 20 anos.

Por sua vez, o índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra outras divisas – recua 0,29% para 105,121 pontos.

Bons dados económicos da China impulsionam preços do crude
Bons dados económicos da China impulsionam preços do crude

O petróleo está a negociar em terreno positivo e a caminho da terceira semana consecutiva de ganhos, com a subida a ser sustentada por cortes na produção pela Arábia Saudita, bem como pelo otimismo proveniente de uma possível recuperação da economia chinesa.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – ganha 0,39% para 90,51 dólares por barril. Por sua vez, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – soma 0,04% para 93,74 dólares por barril.

Ambos os crudes continuam a negociar em máximos de novembro.

A China, o maior importador mundial de crude, tem registado uma fraca recuperação económica da pandemia, mas esta sexta-feira foram divulgados dados da produção industrial e das vendas a retalho, que cresceram a uma velocidade mais rápida do que o esperado, o que poderá ser positivo para os preços do crude.

"O investimento em petróleo tem-se tornado um favorito em Wall Street. Ninguém está a duvidar que a decisão da OPEP+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados) no final de agosto vai manter o mercado muito apertado no quarto trimestre", afirmou à Reuters Edward Moya, analista da OANDA.

Juros agravam-se na Zona Euro com comentários de Lagarde

Os juros agravaram-se esta sexta-feira, num dia em que os investidores estiveram a avaliar as palavras de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, que prometeu uma inflação abaixo dos 2% "em tempo útil" e notou que o crescimento fraco da Zona Euro "não é recessão".

Além disso, Lagarde salientou que o aumento das taxas de juro anunciado na quinta-feira não foi uma "subida 'dovish' e que não exclui decisões futuras" por parte do Conselho de política monetária do BCE. 

A "yield" dos juros da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos agravou-se em 10,1 pontos base para 3,384%. Já a "yield" das Bunds alemãs a dez anos, referência para a região, subiu 8,4 pontos base para 2,671%.

Além disso, Lagarde salientou que o aumento das taxas de juro anunciado na quinta-feira não foi uma "subida 'dovish' e que não exclui decisões futuras" por parte do Conselho de política monetária do BCE. 

Os juros da dívida soberana italiana com o mesmo vencimento somaram 12,1 pontos base para 4,454% e os juros da dívida espanhola subiram 10,3 pontos base para 3,738%, ao passo que os juros da dívida francesa acresceram 9,7 pontos base para 3,217%.

Fora da Zona Euro, a rendibilidade da dívida britânica a dez anos agravou-se em 7,7 pontos base para 4,352%.

China e BCE dão impulso às bolsas europeias
China e BCE dão impulso às bolsas europeias

Os principais índices europeus negociaram maioritariamente no verde, dando continuidade aos ganhos de ontem, quando foram impulsionados pela possibilidade de a subida de juros de quinta-feira pelo Banco Central Europeu, em 25 pontos base, ser a última do atual ciclo.

Ainda a impulsionar o sentimento estiveram dados económicos melhores do que o esperado na China, que apontam para a possibilidade de Pequim poder estar a virar a página, face a maiores dificuldades de crescimento da economia.

O índice de referência, Stoxx 600, subiu 0,23% para 461,93 pontos, com o setor automóvel e mineiro a registarem os maiores ganhos. Em sentido oposto, a tecnologia e o imobiliário perderam mais de 1%.

Entre os principais movimentos de mercado, a H&M perdeu mais de 7% depois de ter revelado que o volume de vendas no último trimestre estagnou, numa altura em que a concorrência de outras marcas, como a Zara do grupo Inditex, tem aumentado.

"Os mercados receberam a mensagem do Banco Central Europeu de uma forma muito positiva, assumindo que esta foi a última subida de juros, mas, ao mesmo tempo, abre-se agora um período de incerteza sobre quando vão começar os cortes [de taxas de juro] e pode existir alguma volatilidade à volta disso", disse à Bloomberg a analista María Torres, analista da Mapfre.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 0,56%, o francês CAC-40 valorizou 0,96%, o italiano FTSEMIB subiu 0,08%, o britânico FTSE 100 subiu 0,5% e o espanhol IBEX 35 avançou 0,01%.

Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 0,4%.

Ainda a impulsionar o sentimento estiveram dados económicos melhores do que o esperado na China, que apontam para a possibilidade de Pequim poder estar a virar a página, face a maiores dificuldades de crescimento da economia.

O índice de referência, Stoxx 600, subiu 0,23% para 461,93 pontos, com o setor automóvel e mineiro a registarem os maiores ganhos. Em sentido oposto, a tecnologia e o imobiliário perderam mais de 1%.

Entre os principais movimentos de mercado, a H&M perdeu mais de 7% depois de ter revelado que o volume de vendas no último trimestre estagnou, numa altura em que a concorrência de outras marcas, como a Zara do grupo Inditex, tem aumentado.

"Os mercados receberam a mensagem do Banco Central Europeu de uma forma muito positiva, assumindo que esta foi a última subida de juros, mas, ao mesmo tempo, abre-se agora um período de incerteza sobre quando vão começar os cortes [de taxas de juro] e pode existir alguma volatilidade à volta disso", disse à Bloomberg a analista María Torres, analista da Mapfre.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 0,56%, o francês CAC-40 valorizou 0,96%, o italiano FTSEMIB subiu 0,08%, o britânico FTSE 100 subiu 0,5% e o espanhol IBEX 35 avançou 0,01%.

Em Amesterdão, o AEX registou um decréscimo de 0,4%.

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