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Fecho dos mercados: Bolsas e petróleo sobem. Juros descem à boleia do Goldman

As bolsas europeias fecharam com ganhos ligeiros, num dia marcado pela apresentação de resultados da banca americana e pelo aumento de tensões em torno do Irão.

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16 de Julho de 2019 às 17:18

Os mercados em números

PSI-20 subiu 0,07% para 5.263,54 pontos

Stoxx 600 somou 0,35% para 389,10 pontos

S&P500 desce 0,10% para 3.011,15 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos aliviam 3,6 pontos base para 0,541%

Euro recua 0,38% para 1,1214 dólares

Petróleo em Londres avança 0,2% para 66,61 dólares o barril

Bolsas europeias com ganhos ligeiros

As bolsas europeias fecharam a subir, numa altura em que os investidores continuam convencidos de que os bancos centrais vão atuar para dar apoio à economia. A condicionar a negociação estão também os resultados dos bancos americanos apresentados esta terça-feira. Goldman Sachs e JPMorgan apresentaram as contas do segundo trimestre do ano, que superaram as previsões dos analistas.

Assim, o setor que mais subiu na Europa foi precisamente o da banca, com o índice europeu para a banca a apreciar-se em 0,71%, num dia em que o Stoxx600, índice que agrega as 600 maiores cotadas europeias, valorizou 0,35%. 

Na bolsa nacional, o PSI-20 cresceu 0,07%, num dia em que o BCP atingiu um novo máximo de maio e a Pharol brilhou, a beneficiar do plano estratégico da Oi apresentado esta terça-feira. 

Juros caem em dia de recomendação do Goldman Sachs

As taxas de juro estão a cair na generalidade dos países europeus, numa altura em que continua a antecipar-se cortes de juros na Zona Euro. A marcar o dia esteve também uma nota do Goldman Sachs, onde o banco de investimento recomenda a aposta na dívida portuguesa para se aproveitar as compras do BCE.

A taxa de juro implícita na dívida portuguesa a 10 anos está a descer 3,6 pontos base para 0,541%, num movimento que está a ser partilhado pela generalidade dos países europeus. Em sentido contrário segue a Alemanha, cujos juros a 10 anos estão a subir 0,3 pontos para -0,254%.

Libra recua para mínimos de 2017

A moeda inglesa está a perder terreno devido aos receios em torno da saída do Reino Unido da União Europeia sem acordo. A aposta de que o Brexit, agendado para 31 de outubro, vai ocorrer sem qualquer período de transição, está a aumentar, o que está a minar a confiança dos investidores. Até porque, neste cenário, o Banco de Inglaterra deverá ter de atuar, implementando cortes de juros, o que torna os investimentos na libra menos atrativos.

E é este contexto que está a penalizar a negociação da moeda inglesa, que cai 0,9% para 1,2409 dólares, tendo chegado a descer dos 1,24 dólares, o que corresponde ao valor mais baixo desde abril de 2017.

Irão, reservas e Golfo do México prolongam subida do petróleo

A tensão entre o Irão e os EUA continua a aumentar, com Teerão a garantir que vai continuar a quebras as regras do acordo de 2015 enquanto Washington não recuar nas sanções impostas ao país.

Os receios de um conflito militar no Médio Oriente, uma região determinante para o mercado petrolífero, têm feito subir os preços do petróleo no mercado internacional. O barril do Brent, negociado em Londres e referência para Portugal, está a avançar 0,2% para 66,61 dólares. 

A contribuir para a subida do petróleo está ainda a previsão de queda das reservas dos EUA pela quinta semana consecutiva. Isto numa altura em que a produção do Golfo do México começa a ser reposta, depois de ter sido interrompida devido à passagem de uma tempestade tropical.

Ouro cai com subida do dólar

O ouro está a perder, seguindo em sentido oposto ao dólar, que está a subir enquanto se espera pela divulgação de novos dados económicos dos EUA e de novas declarações do presidente da Reserva Federal (Fed), Jerome Powell, que fala às 18:00, hora de Lisboa. O ouro segue a descer 0,27% para 1.410,25 dólares por onça.

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