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Fecho dos mercados: Europa volta a máximos de 2015 com bons sinais dos EUA. Petróleo recua

A Europa contou mais uma sessão no verde, impulsionada pelo otimismo quanto às negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China e quanto à economia americana. Já o petróleo sofre com a subida nas reservas.

27 de Novembro de 2019 às 17:34

Os mercados em números

PSI-20 somou 0,27% para 5.188,9 pontos

Stoxx 600 avançou 0,32% para os 409,81 pontos

S&P500 aprecia 0,19% para os 3.146,53 pontos 

Juros da dívida portuguesa a dez anos agravaram 0,7 pontos base para os 0,376%

Euro perde 0,22% para os 1,0997 dólares

Petróleo em Londres cai 0,45% para os 63,98 dólares o barril

Europa volta a máximos de quatro anos

O agregador das 600 maiores cotadas europeias, o Stoxx600, avançou 0,32% para os 409,81 pontos, mas chegou a tocar os 410,39 pontos durante a sessão – um máximo de 17 de abril de 2015. As empresas do setor das telecomunicações foram aquelas que, no seu conjunto, mais valorizaram.  

A puxar pelo otimismo nas bolsas estão novos comentários de Trump em relação às negociações comerciais com a China, as quais anunciou estarem quase concluídas.

Outro motivo de entusiasmo foi dado pelo Departamento do Comércio dos Estados Unidos, o qual divulgou um crescimento de 2,1% no terceiro trimestre, superando a expectativa de 1,9%. A travar o ânimo estão os dados que chegaram da China, com as empresas industriais da nação asiática a registarem em outubro a maior queda homóloga de sempre.

Em Lisboa, o PSI-20 alinhou com as pares europeias e somou 0,27% para 5.188,9 pontos, sustentado pela subida de mais de 2% do banco BCP. 

Juros de Portugal invertem o alívio

Os juros da dívida a dez anos em Portugal agravaram 0,7 pontos base para os 0,376%, contrariando a tendência de três sessões consecutivas em queda. Na Alemanha, as obrigações com a mesma maturidade mantiveram-se inalteradas nos -0,374%, pelo que o prémio da dívida portuguesa face à germânica está nos 75 pontos base.

Dólar apoia-se na economia

A moeda única europeia perde 0,22% para os 1,0997 dólares, um mínimo de dia 14 de novembro. O índice da divisa norte-americana que é elaborado pela Bloomberg tocou mesmo um máximo de seis semanas. A impulsionar a "nota verde" estão os dados da economia americana, que cresceu 2,1% no terceiro trimestre, acima da estimativa de 1,9%.

Petróleo desliza com reservas a pressionar

O barril de Brent, negociado em Londres e referência para a Europa, cai 0,45% para os 63,98 dólares, tendo chegado a reduzir quase 0,6% durante a sessão. O "deslize" acontece depois de duas sessões de subidas e no dia em que foi divulgado um aumento dos inventários dos Estados Unidos em 1,57 milhões de barris na última semana, estando paralelamente o produzir-se mais 12,9 milhões de barris por dia.

Ouro e prata tropeçam

O metal amarelo está a desvalorizar 0,45% para os 1.454.78 dólares por onça, enquanto a irmã prata desce 0,55% para os 16,9820 dólares por onça. Ambos os metais preciosos "tropeçam" depois de na última sessão terem conseguido voltar aos ganhos. O renovado otimismo em relação ao desenlace das conversações comerciais entre Estados Unidos e China, assim como os bons sinais dados pela economia americana, motivam os investidores a afastarem-se do ouro, como ativo refúgio.

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