IGCP afasta nova emissão de "panda bonds"
Portugal tornou-se no ano passado o primeiro país da Zona Euro a emitir obrigações em moeda chinesa, numa operação que atraiu forte procura. No entanto, face à situação atual, a presidente do IGCP não prevê voltar a realizar uma emissão de "panda bonds"
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O IGCP colocou, em maio do ano passado, dois mil milhões de renminbi – o que equivale atualmente a 260 milhões de euros – em títulos a três anos, que serão negociados na Bolsa de Pequim. Nesta operação, Cristina Casalinho, na Comissão de Orçamento e Finanças no Parlamento, diz que Portugal pagou mais 90 pontos base do que numa emissão de obrigações do tesouro. Questionada sobre se o IGCP pretende realizar uma nova emissão de "panda bonds", Casalinho adianta que "p
"Não temos grande perspetiva de aumentar o peso (de emissões em moeda estrangeira), porque o custo não é apelativo" e a base de investidores está concentrada na Europa, nomeadamente através do BCE, adiantou a presidente do IGCP, concluindo que "os custos (para emitir noutra moeda) são muito pouco interessantes".
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