Mota-Engil convoca AG para subir limite de emissão de obrigações até 750 milhões
A Mota-Engil convocou uma assembleia-geral de acionistas para o dia 18 de novembro, em que um dos pontos a discutir é a autorização para que a empresa aumente o limite de emissão de obrigações para um total de 750 milhões de euros.
Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa adianta que o ponto três da convocatória pretende “discutir e deliberar sobre a autorização a conceder pela Assembleia Geral da sociedade para a emissão de um ou mais empréstimos obrigacionistas, em euros ou noutra divisa, até ao montante global de €750.000.000,00 (setecentos e cinquenta milhões de euros)”.
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Para que o aumento seja possível, o ponto dois anula o limite anterior (400 milhões de euros), ao “discutir e deliberar sobre a revogação parcial da deliberação tomada quanto ao Ponto Catorze da reunião da Assembleia Geral desta Sociedade, ocorrida no dia 06 de maio de 2022”.
Quanto ao ponto quatro, no mesmo seguimento, vai deliberar sobre "a autorização a conceder ao Conselho de Administração para (…) proceder à emissão de obrigações, podendo a mesma ser efetuada parcelarmente em uma ou mais séries, em euros ou noutra divisa”.
No ponto um da convocatória, vai discutir-se e deliberar "sobre a alteração parcial do contrato social”.
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Com a alteração, a construtora tem mais margem para financiar -se no mercado obrigacionista. Na última emissão, a Mota-Engil arrecadou 95 milhões, quando previa inicialmente uma emissão de 50 milhões, com uma taxa de juro anual bruta fixa de 4,5%.
A Mota-Engil colocou a dívida junto de cerca de 5.000 investidores de retalho, com a procura a superar a oferta. A emissão foi composta por duas ofertas, uma de subscrição e outra de troca.
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