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Procura por dívida mostra confiança dos investidores em Portugal, diz ministro das Finanças

O Estado português colocou esta terça-feira cinco mil milhões de euros numa emissão sindicada de dívida em obrigações.

Procura por dívida em máximos mostra confiança dos investidores em Portugal, diz ministro das Finanças
Procura por dívida em máximos mostra confiança dos investidores em Portugal, diz ministro das Finanças Manuel de Almeida / Lusa - EPA
24 de Setembro de 2025 às 15:39

A procura pela dívida portuguesa emitida esta terça-feira atingiu máximos de 15 anos, o que, aliado às decisões de subida de 'rating', refletem a confiança que os investidores depositam no país, disse esta quarta-feira o ministro das Finanças.

O em obrigações a cerca de oito e 29 anos, operação que "beneficiou de uma forte adesão, tendo a procura ficado 13 vezes acima da oferta na maturidade mais curta e 23 vezes mais na linha que se vence dentro de 30 anos, algo que não acontecia desde 2010", salientou o Ministério das Finanças, em comunicado.

A oito anos foram colocados 3.500 milhões de euros, com uma taxa de cupão de 2,875% e 'yield' de 2,961% e a procura a ultrapassar a oferta em 13 vezes, segundo o IGCP - Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública.

Em obrigações a 29 anos, o Estado português colocou 1.500 milhões de euros, com um cupão de 3,625% (e 'yield' de 4,045%), tendo a procura ultrapassado em 23 vezes o montante colocado.

O ministro de Estado e das Finanças considerou, citado em comunicado, que "estes números, aliados às recentes subidas de rating pela Fitch e S&P refletem a confiança que os investidores depositam neste momento em Portugal".

"Esta confiança sai ainda reforçada pelas contas divulgadas ontem pelo Instituto Nacional de Estatística e que dão conta de uma revisão em baixa do rácio da dívida pública, assim como a manutenção do excedente orçamental", acrescentou Joaquim Miranda Sarmento.

O Ministério responsável pelas contas públicas salientou ainda que Portugal está "cada vez mais bem cotado junto dos investidores estrangeiros, que nesta operação representaram cerca de 85% da procura, no caso das OT a oito anos, e de quase 90% nos títulos a 30 anos".

O IGCP também destacou, esta terça-feira, que "esta forte procura permitiu à República [Portuguesa] emitir confortavelmente a sua transação".

A agência de notação financeira Fitch subiu o 'rating' de Portugal de A- para A, com 'outlook' (perspetiva) estável, a 12 de setembro, enquanto a S&P subiu a notação da dívida soberana para a classificação de 'A+', com a perspetiva a passar de positiva para estável, a 29 de agosto.

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