Juros da dívida grega disparam mais de 300 pontos a três anos após decisão do BCE
Os juros da dívida helénica reagiram com fortes subidas à decisão do Banco Central Europeu de deixar de aceitar dívida grega como garantia para conceder empréstimos à banca europeia. Esta decisão foi conhecida esta quarta-feira à noite e está a provocar não só a subida dos juros da dívida mas também a queda dos mercados bolsistas, em especial dos títulos da banca.
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Na Grécia, os juros da dívida a três e a cinco anos registam as maiores subidas no mercado secundário. A taxa a três anos dispara 337,6 pontos base para 19,702%, enquanto a "yield" a cinco anos avança 219,1 pontos para 15,2010%. Na maturidade a 10 anos, a taxa de juro implícita ganha 86,9 pontos base para 10,547%.
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Nos restantes países periféricos, os juros da dívida pública estão a subir em todas as maturidades mas com ganhos bem mais ligeiros do que os que se registam na Grécia. Em Portugal, os juros da dívida a 10 anos sobem 4,0 pontos base para 2,527%. Em Espanha a subida é de 3,9 pontos para 1,470% e em Itália é de 2,4 pontos para 1,572%.
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As taxas de juros reflectem assim os receios dos investidores em torno da Grécia, depois de uns dias de acalmia.
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(Notícia actualizada às 9h20 com cotações mais recentes)
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