Depósitos das famílias batem recorde, mesmo com queda de juros
Desde o início do ano que a taxa de juro média dos novos depósitos a prazo às famílias tem descido e situou-se em 2,39% em outubro, uma queda face aos 2,55% registados no mês anterior. O montante de novas operações, no entanto, aumentou 1.573 milhões, totalizando 13.154 milhões em outubro. Este é o valor mais elevado da série histórica, cujo início data de janeiro de 2003.
PUB
"A taxa de juro média dos novos depósitos do conjunto dos países da área do euro reduziu-se 0,25 pp, para 2,73%" e Portugal paga o sexto juro mais baixo nos depósitos, estando, ainda assim, acima da vizinha Espanha, detalha o supervisor.
A remuneração média mais elevada registou-se nos novos depósitos com prazo até um ano - 97% do total de novos depósitos no último mês -, em que o juro foi de 2,41%. Já nos depósitos a prazo de um a dois anos, a taxa foi de 1,76%, ao passo que os novos depósitos a mais de dois anos caíram para 1,89%.
PUB
Enquanto que a taxa de juro dos depósitos até um ano tem vindo a registar consecutivas quedas desde dezembro do ano passado, as taxas neste produto com maturidades mais longas, superiores a um ano, registaram em outubro uma descida pelo segundo mês consecutivo. Esta é uma movimentação que acontece num contexto de alívio das Euribor devido às perspetivas relativamente aos níveis das taxas de juro definidas pelo Banco Central Europeu.
Nas empresas, a taxa de juro dos novos depósitos a prazo de desceu para 2,75% em outubro, face a 3,02% em setembro. As novas operações totalizaram 7.198 milhões de euros, o que representa uma subida de 44 milhões face a setembro.
À semelhança dos particulares, também os depósitos a prazo até um ano foram os privilegiados e representaram 99% dos novos depósitos, com uma taxa de juro média de 2,76%, o que compara com 3,06% na Zona Euro.
PUB
Mais lidas
O Negócios recomenda