Famílias já detêm 45,5 mil milhões de euros em certificados de aforro e Tesouro
O "stock" de certificados de aforro aumentou apenas 670,36 milhões de euros em junho. No total dos produtos de poupança do Estado, o "stock" cresceu em 448,08 milhões de euros, já que os certificados do Tesouro continuam a perder dinheiro.
O dinheiro aplicado pelas famílias em produtos de poupança do Estado subiu pelo décimo quinto mês consecutivo. Os dados do Banco de Portugal (BdP) divulgados esta segunda-feira, 24 de julho, mostram que os certificados de aforro aumentaram 2,2 mil milhões de euros em junho - o primeiro mês de comercialização da nova série F.
O "stock" de certificados de aforro chegou aos 33.220,54 milhões de euros em junho, o que significa um crescimento de 670,36 milhões de euros face ao mês anterior. Apesar de o montante ter crescido, representa um travão face ao ritmo dos meses anteriores.
A subida no montante aplicado nestes produtos continua a mais que compensar a queda registada nos certificados do Tesouro, que decorre há 20 meses. Em junho, os certificados do Tesouro voltaram a ter uma evolução negativa, tendo o "stock" caído 222,28 milhões de euros para 12.296,58 milhões.
No total, o conjunto dos certificados de aforro e Tesouro fixou-se, em junho, nos 45.517,12 milhões de euros. Aumentou assim em cerca de 448,08 milhões de euros.
Desde final do ano passado que se vivia uma corrida inédita aos certificados de aforro graças à subida da remuneração (que é indexada à Euribor a três meses). Após as entradas de capital terem superado em larga medida as expectativas do Governo, no início de junho, o Executivo decidiu por fim à série E dos certificados de aforro, tendo lançado uma nova série F com remuneração mais baixa. Em ambos os casos o juro está indexado à Euribor a três meses, mas o tecto máximo cai de 3,5% para 2,5% (aos quais acrescem prémios de permanência). É ainda imposto um limite máximo de subscrição nos 50 mil euros, face ao anterior de 250 mil euros.
Em ambos os casos o juro está indexado à Euribor a três meses, mas o tecto máximo cai de 3,5% para 2,5% (aos quais acrescem prémios de permanência). É ainda imposto um limite máximo de subscrição nos 50 mil euros, face ao anterior de 250 mil euros.
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