A Critical TechWorks nasceu em 2018 como uma joint venture entre o Grupo BMW e a portuguesa Critical Software, para criar um hub de desenvolvimento de software dedicado ao Grupo BMW. Desde então, “crescemos sustentadamente e tornámo-nos um dos principais polos tecnológicos do grupo a nível mundial”. Hoje, contam com mais de três mil pessoas distribuídas pelos escritórios do Porto, Lisboa e Braga. Em 2025, preveem contratar mais 100 pessoas e, em 2026, cerca de 330 novos colaboradores. “Somos um exemplo de como o talento português está a contribuir para o futuro da mobilidade e para a transformação digital do Grupo BMW”, refere Rui Cordeiro, CEO da Critical TechWorks desde 2018, que se afirma como “Chief of Purpose: we’re changing the way the world moves”. A estrutura organizacional da Critical TechWorks tem sido essencial para atrair e reter talento num mercado tão competitivo. Segundo Rui Cordeiro, Portugal tem um enorme potencial em engenharia de software e sublinha que “o talento jovem que sai das nossas universidades é de grande qualidade, e isso tem sido um dos pilares do nosso sucesso”. Assinala ainda que a Critical TechWorks oferece e estimula oportunidades de desenvolvimento para as pessoas muito relevantes, tanto pela formação que garantem como pelo tipo de projetos e produtos que desenvolvem. “Trabalhamos para uma marca de referência mundial e este fator tem um peso real”, realça Rui Cordeiro, com uma longa carreira no grupo Critical.
O modelo de gestão da Critical TechWorks diferencia-se pela horizontalidade e autonomia. “Na Critical TechWorks, trabalhamos sem hierarquias tradicionais. Todos são ouvidos, com liberdade para avançar com soluções, o que gera um ambiente de confiança e constante colaboração”, explica Rui Cordeiro. As equipas, geralmente compostas por seis a sete pessoas, “organizam-se em unidades e clusters que funcionam de forma autónoma, consoante o tipo de produto”, adotando, desde o primeiro dia, metodologias ágeis como o Scrum, uma ferramenta ágil, simples e empírica para o desenvolvimento de produtos e serviços. “Esta forma de organizar o trabalho e a cultura de autonomia e responsabilidade garante-nos vantagens competitivas efetivas e tem-nos permitido dar evidências de que o modelo de hub que temos em Portugal é uma referência internacional que justifica o investimento”, conclui Rui Cordeiro, demonstrando confiança no modelo português como referência para a inovação tecnológica no setor automóvel europeu. Ao longo destes sete anos, o voto de confiança contínuo da BMW demonstra que o talento português consegue responder aos desafios tecnológicos mais exigentes. Esse reconhecimento traduziu-se num crescimento significativo, contando atualmente com mais de três mil pessoas, o que faz da empresa um dos principais hubs tecnológicos do Grupo BMW.