Pensões, pensões, pensões, mas Educação nada
A dura verdade é que, numa gerontocracia como a portuguesa e com pais desmobilizados e pouco exigentes, há muito poucas razões para um político pragmático investir tempo e recursos na Educação em crise. Daí a sua total ausência nestas eleições.
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O debate entre os dois principais candidatos ao cargo de primeiro-ministro não se falou de Educação. O assunto não fazia parte das perguntas levadas pelos jornalistas, como não fez na esmagadora maioria dos debates (só não digo “todos os debates” porque não vi tudo – mas poderia arriscar um “todos”). Não ouvi o debate nas rádios, mas de uma lista feita pela Renascença percebo que, no debate em que se debateu o direito à eutanásia, o ensino também não apareceu. Na campanha também não vi qualquer referência – se apareceu alguma coisa, foi residual.
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