Cavaco está nessa fase. Durante anos interpretou os poderes presidenciais numa versão "light". Quando a coligação entrou em modo de ruptura, foi obrigado a expor-se. E como sempre acontece quando Cavaco se expõe, a coisa correu mal. Veja-se as eleições-antecipadas-pré-marcadas e a imposição de um acordo de "salvação nacional" como condição para evitar eleições imediatas. Que, falhados, obrigaram-no a manter o governo em funções… mas sujeito a um colete de forças: procura de consensos (políticos e na concertação social), medidas para estimular o crescimento e a redução do desemprego e minimização do impacte da austeridade.