Apresentação de vistos à chegada. Patinadores na nova marginal ladeada por palmeiras. Uma infinidade de galerias de arte (Mov'Art, ELA, TINAWC) e um café ao lado da praia, onde se pode obter um "chillatte" por alguns euros. Dificilmente este cenário é reconhecido por alguém que visitou Angola há uma década - uma terra de mangas a 20 dólares e polícias irritados, quando uma caminhada até ao museu Fortaleza de São Miguel poderia fazer com que se fosse revistado sob a mira de uma arma. Agora, a Ilha de Luanda, a faixa de areia que se curva ao redor da baía, outrora conhecida pelas rixas em bares ao fim-de-semana, em torno de garrafas de cerveja, assemelha-se mais ao pano de fundo de uma telenovela glamorosa.