Atualmente, a Argentina enfrenta um dilema económico complexo: enquanto a inflação anual atingiu o seu nível mais baixo dos últimos 7 anos (31,3% em outubro), com estabilização mensal entre 2% e 3%, a depreciação cambial de 38% do peso argentino face ao dólar em onze meses coloca em risco a sustentabilidade dos ganhos desinflacionários. Paralelamente, o país mantém um superávite fiscal recorde, mas este ajuste rigoroso pode estar a comprometer o crescimento económico necessário para consolidar a estabilidade.