Investigados os negócios do Deutsche Bank com o Irão
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1. Investigados os negócios do Deutsche Bank com o IrãoDepois do Standard Chartered -- o banco de origem britânica que na semana passada acordou pagar 340 milhões de dólares por ter exposto a terroristas o sistema financeiro americano - é a vez do Deutsche Bank estar sob investigação de autoridades dos Estados Unidos.
O New York Times noticiou no fim de semana que as autoridades suspeitam da realização de operações com países como o Irão e o Sudão em pleno período de sanções internacionais. Até 2008 alguns bancos aproveitavam um buraco legal para movimentar dinheiro em nome de entidades iranianas, o que teria terminado com as emendas legislativas. Mas as investigações reportam-se aos anos seguintes.
O Deutsch Bank decidiu em 2007 "não participar em novos negócios em países como o Irão, a Síria, o Sudão e a Coreia do Norte", referiu um porta-voz. A investigação está na fase preliminar e terminará provavelmente com um acordo, como no caso do Standard Chartered.
2. BarclaysA reputação do Barclays ficou seriamente abalada no Reino Unido pelo escândalo Libor. Uma comissão especializada do parlamento emitiu um relatório que classifica de "infeliz" o comportamento do banco e deita por terra a respetiva defesa. Afirma que a manipulação resultou da "cultura profundamente defeituosa" e não, como foi alegado, de um pequeno grupo de traders; e que o banco nunca antes precisou de "sinais" do Bank of England para reduzir as taxas.
É uma das raras intromissões de assuntos não económicos na diplomacia, nos últimos meses. Julian Assange pediu ontem a Barack Obama que acabe com a caça às bruxas do WikiLeaks. Enquanto o Equador - que lhe garante asilo - considera a atitude do governo inglês uma ameaça. Chavéz avisa Londres que não tolerará um assalto à embaixada equatoriana. E Baltasar Garzón entrou na dança pedindo um salvo conduto para garantir a integridade física de Assange.
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