Política externa que nos define, mas que não se debate
A nossa classe política continua a comportar-se nas eleições como se estivesse acima do debate global, alheia ao que se está a decidir lá fora e às decisões que nos incluem, quer deem votos, quer não.
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Há pouco mais de um ano, escrevi neste jornal sobre as poucas páginas que o então novo Governo da AD dedicava à política externa no seu programa. Quase a imitar o desfasamento entre este tema e o eleitorado, essas páginas apareciam no fim de um longo documento e pouco diziam, para além do óbvio, sobre o que o MNE deveria implementar. Se é verdade que nem tudo muda na política externa consoante se vire à direita ou à esquerda, os resultados eleitorais dizem-nos agora que a carga ideológica dos detalhes e do nosso projeto de posicionamento no mundo podem mudar nos próximos anos.
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