Nas últimas duas décadas, a disparidade entre a produtividade da Europa e dos Estados Unidos tem aumentado progressivamente, tendo a produtividade laboral nos Estados Unidos crescido a um ritmo mais de duas vezes superior ao da zona euro. A “crise da competitividade” da Europa pode ser atribuída a diversos fatores, incluindo a falta de investimento público e privado, a escassez de empresas de tecnologia e de fundos de capital de risco, e o declínio demográfico neste continente. Há outra explicação possível que é frequentemente negligenciada: a quebra do investimento direto estrangeiro (IDE).