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Yuliya Tymoshenko
31 de Dezembro de 2014 às 15:00

A escuridão à beira da Europa

Em 2014, Vladimir Putin descobriu o seu Trotsky interior. O que o presidente da Rússia está agora a oferecer à Ucrânia é uma visão perversa da fórmula proclamada por Trotsky durante as negociações de paz de Brest-Litovski em 1918: "Não há guerra, não há paz". Ao fazê-lo, Putin não apenas deixou o meu país num conflito gelado que irá impedir tanto a democracia como a economia de florescerem; como retalhou as regras e normas que asseguraram a paz na Europa desde há três gerações.

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Ninguém deve acreditar que o Acordo de Minsk – acordado em Setembro por representantes da Ucrânia, Rússia e dos militantes armados apoiados pelo Kremlin nas cidades do leste de Donetsk e Luhansk – assinalou o regresso da normalidade tanto à Ucrânia como à Europa. Segundo aquele acordo, o governo da Ucrânia cedeu, de facto o controlo da região do Donbass, aos secessionistas contratados pela Rússia, supostamente, por apenas três anos. Mas isso provocou uma guerra híbrida – e a proposta russa para dividir a Ucrânia – que está longe de terminar.

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