O espírito “guerreiro” dos Estados Unidos não protegerá a Europa
A era da “defesa” terminou e a era da “guerra” começou. A fragmentação da UE, frequentemente discutida como uma questão técnica, é agora um grave problema, e as despesas com a defesa, outrora consideradas discricionárias, são agora uma questão de sobrevivência.
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Nas últimas semanas, drones não identificados violaram o espaço aéreo da União Europeia, levando a uma reunião de emergência dos líderes europeus, organizada pela Dinamarca. Na verdade, estas incursões proliferaram nos últimos três meses, com pelo menos 10 países, da Polónia e Roménia aos países bálticos e mesmo França, a relatarem atividades suspeitas de drones. Essa tendência demonstra o quanto a Europa está exposta a ameaças à segurança relacionadas com a campanha de guerra híbrida da Rússia. Talvez o maior risco para a segurança da Europa venha dos Estados Unidos, onde a Administração liderada pelo Presidente Donald Trump está a adotar uma postura de política externa que combina insularidade e confronto.
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