As eleições presidenciais dos EUA contrariaram uma série de previsões sensacionalistas. Foi dito que os votos não seriam contados, que se acederia ilegamente às máquinas de votação e que as legislaturas estaduais ordenariam aos eleitores que desafiassem a vontade da população, que criminosos armados intimidariam os eleitores e que se disseminariam os tumultos – com a polícia a tomar partido do presidente da "lei e ordem". O presidente Donald Trump, fiel ao seu esperado comportamento, recusou-se, de facto, a ceder, acusou os democratas de fraude e contestou as eleições nos tribunais. Mas ele não tinha perspetivas realistas de permanecer no cargo após a tomada de posse.