Um orçamento sem escolhas
Para governar, é preciso fazer escolhas claras e é isso que falta neste orçamento. Há muitas, mas poucas certeiras. Sem pontaria ou coragem para acertar, resta então ao Governo distribuir migalhas por todo o lado.
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A proposta de Orçamento do Estado que entrou esta semana no Parlamento ilustra bem a dificuldade de António Costa em fazer escolhas de fundo. Se alguns eixos do orçamento estão corretos - como a aposta no SNS, na habitação e na ferrovia ou nas medidas para as PME -, o orçamento gasta-se em inúmeras medidas que dão ótimos títulos mas que pouco ou nada mudam para as pessoas ou empresas. E que tiram fôlego para o que realmente interessa.
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