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Falhar em aplicar a legislação ambiental da União Europeia (UE) tem um custo, extraído da poluição do ar e da água, da degradação da natureza ou dos resíduos, que Bruxelas estima em 180 mil milhões de euros por ano, o equivalente a quase 1% do produto interno bruto (PIB). Bruxelas coloca ao dispor uma "almofada", na ordem dos 122 mil milhões de euros por ano para os Estados-membros amortecerem a fatura, destinada a cobrir as suas necessidades de investimento em todos os objetivos e prioridades ambientais, mas continua a existir uma diferença entre o deve e o haver. Portugal investe menos 1,6 mil milhões de euros do que é preciso no ambiente, mas, em termos de percentagem do PIB, não só tem um défice inferior à média da UE - 0,77% - como apresenta o quarto menor "gap" entre os 27, em "ex aequo" com a Áustria, ficando apenas atrás de Itália, Luxemburgo e Alemanha.