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Relatório do IPCC: “É preciso mudar o paradigma e parar de desflorestar”

Filipe Duarte Santos defende que os países têm de levar as conclusões preliminares do relatório do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas “a sério e mostrar maior ambição nos seus objetivos de redução de gases com efeito de estufa”, senão caminhamos para um ponto de não retorno.

18 de Agosto de 2021 às 12:55
Vítor Mota
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O presidente do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (CNADS) lembra que, para que se pudesse celebrar o Acordo de Paris, cada país pertencente à Convenção-Quadro da ONU para as Alterações Climáticas teve de apresentar a sua (Intended) Nationally Determined Contributions / Contribuição Determinada a Nível Nacional (INDC ou NDC), com os objetivos de redução de emissões de gases com efeito de estufa (GEE). "Mas, mesmo com as INDC aprovadas, a subida de temperatura andaria acima dos 3,5°, em 2050, ficando longe dos ambicionados 1,5° a 2°", declara Filipe Duarte Santos ao Negócios, salientando que, "por isso, ficou definido que os países teriam de rever estas contribuições de cinco em cinco anos, aumentando, de cada vez, a sua ambição de redução de gases com efeitos de estuda ou, no mínimo, mantendo-as, mas nunca podendo regredir".

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