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O ecocentro em Perafita é uma das obras já realizada da Havelar com a técnica de impressão, num processo que levou mais tempo a ser aprovado do que a ser construído. Foram quatro meses para aprovar o projeto, três meses para concluir a obra, entre os quais nove dias para imprimir a estrutura. O que, diz José Maria Ferreira, mostra bem como é preciso “agilizar toda essa parte burocrática”, uma vez que a tecnologia já permite rapidez na construção. Convidado desta semana das Conversas com CEO, o presidente executivo da Havelar propõe que se use uma parte dos campos de futebol abandonados para fazer bairros de cerca de 50 casas, que tanto podem ser impressas como de construção industrial, considerando que seria muito rápida a concretização desses projetos. Numa entrevista de mais de meia hora que pode ser ouvida na íntegra em podcast, José Maria Ferreira identifica as vantagens da técnica da impressão na construção em matéria de economia circular e redução de resíduos, condições de trabalho e até resolução do problema da falta de mão-de-obra. Neste momento tem parcerias com a Cimpor, a Amorim e ainda com a Universidade da Coruña, envolvendo a Inditex para a concepção de materiais de impressão que integrem resíduos têxteis.
