Histórias das greves gerais contadas por Arménio Carlos e João Proença

A poucos dias da greve geral que juntará as duas estruturas sindicais pela quinta vez na história, os antigos líderes da CGTP e UGT aceitaram recordar as anteriores paralisações. Para ler no seu Weekend.
Arménio Carlos e João Proença, líderes da CGTP e UGT.
Miguel Baltazar
15:20

A greve geral de 11 de dezembro será a quinta paralisação em que a CGTP e a UGT vão unir esforços. A primeira foi em 1988 e o Weekend fez uma viagem a esse passado à boleia das memórias de Arménio Carlos e João Proença, os então líderes das duas organizações.

Nesse ano, o então Presidente da República Mário Soares fez questão, numa visita à Guarda, de receber as duas centrais sindicais, antes da greve geral, convocada para 28 de março. “Na altura, ainda não havia relações oficiais entre a UGT e a CGTP. Houve encontros, clandestinos, em que se articularam posições e introduziu-se depois o pré-aviso de greve. Estávamos perante um pacote laboral [de Cavaco Silva] extremamente negativo. Daí as duas centrais sindicais procurarem o apoio da opinião pública para a greve”, conta João Proença, antigo líder da UGT, nesta entrevista conjunta com Arménio Carlos, antigo secretário geral da CGTP.

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 A poucos dias da greve geral que juntará as duas estruturas sindicais pela quinta vez na história, os antigos secretários-gerais aceitaram recordar as anteriores paralisações e conversar sobre as razões que justificam o recurso ao maior protesto ao alcance dos sindicatos, as pressões para o travar ou os erros que não devem ser cometidos. Para ler esta sexta-feira, 5 de dezembro, no seu Weekend. A entrevista foi conduzida pelas jornalistas Catarina Almeida Pereira e Filipa Lino. A reportagem fotográfica esteve a cargo de Miguel Baltazar.

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