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1968: Maio, maduro Maio

Em Maio de 1968, a França estava madura para a mudança. Todos os sonhos pareciam possíveis e até a revolução foi tentada. Muitas coisas mudaram desde então, num mundo complexo, mas que vivia uma crise de opulência no Ocidente. Como se olha hoje para esta nostalgia?

Georges Melet/Paris Match
04 de Maio de 2018 às 12:00
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O Maio de 1968 foi uma Primavera, com tudo o que esta estação traz. Hoje, recordada, assemelha-se a um Outono de nostalgias revolucionárias e contraditórias num mundo que parece caminhar no sentido inverso. Pode parecer que foi ontem. Mas, na realidade, esta memória entranhada na sociedade francesa e mundial, conhecida localmente como "os acontecimentos", tornou-se um fantasma. Quarenta anos depois, faz ecoar velhos sonhos de revoluções e o amargo de boca de um tempo que hoje parece incongruente. Mas, em Maio de 1968, França estava madura para a revolta. Entre a guerra do Vietname - que tornara os EUA um tremor de terra permanente - e uma Alemanha que iniciava um dos seus períodos mais conturbados, sob um mundo dividido entre Ocidente e Leste, França sentia que chegara a sua hora.

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