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Selma Uamusse: “Há uma doença que nos tem tocado a todos: a indiferença”

Selma Uamusse solta um grito contra a indiferença. São muito poucos os que falam sobre o terror de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, sublinha. A cantora lançou um novo disco, chama-se “Liwoningo” – “luz” em língua chope –, e é isso que pretende ser, uma luz. Não gosta de rótulos nem de “numerus clausus”, mas admite que a representatividade é essencial num país onde o racismo existe e onde ainda é preciso fazer uma “descolonização mental”.

Selma Uamusse
Selma Uamusse Vítor Mota
09 de Outubro de 2020 às 11:00
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Poucos falam sobre o terror em Cabo Delgado, no Norte de Moçambique. Selma Uamusse dá voz ao seu lado ativista e solta um grito contra a indiferença. Lançou um novo disco, chama-se "Liwoningo" – "luz" em língua chope. No ano passado, a cantora organizou o movimento Mão dada a Moçambique, para ajudar as vítimas do ciclone Idai. Nasceu há quase 40 anos naquele país, vive em Portugal desde os seis. Formou-se em Engenharia, porque queria fazer parte da reconstrução de Moçambique. Percebeu mais tarde que também poderia fazê-lo através da música. Não gosta de rótulos nem de "numerus clausus", mas sublinha que a representatividade é importante num país como Portugal, onde o racismo existe e onde ainda é preciso fazer uma descolonização mental. Os espaços de fala e de escuta são, também por isso, fundamentais.

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