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Ao minutoAtualizado há 8 min09h28

Zona Euro com juros a aliviar. "Gilts" brilham com descida da inflação no Reino Unido

Acompanhe, ao minuto, a evolução dos mercados nesta quarta-feira.

Negociação de ouro de olho em novo valor recorde
Negociação de ouro de olho em novo valor recorde Mark Baker / Associated Press
09:28
há 9 min.09h27

Zona Euro respira com juros a aliviar. "Gilts" britânicas brilham com descida da inflação

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro estão a registar alívios em todas as economias. Os investidores estão focados em procurar refúgio nos ativos seguros, nomeadamente em obrigações (e metais preciosos). Os juros britânicos são os que mais se destacam, após dados económicos positivos.

Neste contexto, os juros das "Bunds" alemãs a dez anos, que servem de referência para a Zona Euro, aliviam 0,6 pontos-base para 2,837%, enquanto a "yield" das obrigações francesas com a mesma maturidade cai 1,0 pontos para 3,536%.

Nos países do sul da Europa, o sentimento mantém-se positivo. Em Itália, os juros recuam 1,1 pontos para 3,530%. Na Península Ibéria, a "yield" das obrigações portuguesas a dez anos recua 1,0 pontos-base para 3,128% e as espanholas caem 0,9 pontos para 3,269%.

Fora da Zona Euro, os juros das "Gilts" britânicas, na mesma maturidade, seguiam a tendência, aliviando 6,4 pontos para 4,453%, contagiados pela descida da inflação a um ritmo superior ao esperado.

A inflação britânica desceu para mínimos dos últimos oito meses, sofrendo uma quebra superior àquela que era estimada pelas instituição e por economistas. O índice situou-se em 3,2% em novembro, depois dos 3,6% do mês anterior, surpreendendo os economistas, cujas previsões era para os 3,5%, e o Banco de Inglaterra, que esperava que a inflação fosse de 3,4%.

Com a descida da inflação a um ritmo mais acelerado, a expectativa dos analistas é que o Banco de Inglaterra seja "simpático" e regresse ao corte dos juros na quinta-feira, dando uma "prenda de Natal antecipada" à economia.

há 50 min.08h46

Dólar valoriza com dados do emprego e inflação em foco

dólar

O dólar está a registar valorizações a esta hora, depois de dados terem mostrado que o , deixando os investidores com alguma incerteza quanto à provável data do próximo corte nas taxas de juro pela Reserva Federal (Fed).

O índice do dólar - que mede a força da divisa face às principais concorrentes - segue a avançar 0,50% para os 98,634 pontos. O índice já cedeu cerca de 9,5% este ano e está a caminho da sua maior queda anual desde 2017.

Embora a economia dos EUA tenha criado 64 mil empregos em novembro, superando a estimativa dos analistas citados pela Reuters, a taxa de desemprego manteve-se em 4,6% no mês passado, embora a paralisação do Governo Federal por 43 dias tenha distorcido os dados. Por agora, os mercados aguardam pela divulgação dos dados da inflação esta quinta-feira, que poderão oferecer maior clareza sobre qual poderá ser o rumo que o decisor de política monetária poderá seguir em janeiro.

Pelo Japão, o dólar segue a valorizar 0,53% para os 155,540 ienes antes da reunião do Banco do Japão desta sexta-feira, na qual o foco estará nas orientações futuras dadas pelos decisores de política monetária e no rumo das taxas de juro em 2026. É esperado que o banco central do país aumente as taxas em 25 pontos-base para o nível mais elevado dos últimos 30 anos.

Por cá, e em semana de decisão de política monetária do Banco de Inglaterra e do Banco Central Europeu, a libra segue a recuar 0,75%, para os 1,332 dólares, afastando-se de máximos de dois meses, depois de os dados terem mostrado que a taxa de desemprego no Reino Unido atingiu o nível mais alto desde o início de 2021 e que o crescimento dos salários no setor privado foi o mais fraco em quase cinco anos no mês passado, reforçando as expectativas de um corte nas taxas de juros.

Já o euro desvaloriza 0,28% para os 1,171 dólares, na véspera da decisão do BCE sobre as taxas de juro.

há 50 min.08h46

Ouro a caminho de novo recorde? Economia americana e tensão na Venezuela ajudam à subida

ouro

ouro está em rota ascendente esta quarta-feira, com os investidores preocupados em relação aos dados económicos dos Estados Unidos da América e às tensões crescentes com a Venezuela. Os investidores ainda aguardam a divulgação de todos dados relativos à economia americana, mas o facto das tensões continuarem a escalar com o país de Nicolás Maduro leva o ouro a ser escolhido como ativo-refúgio

O metal amarelo está a subir 0,27% para 4.314,04 dólares por onça. Depois de perder terreno ontem, o ouro voltou a ganhar, e quase atingiu os 4.330 dólares, e há quem espere que seja atingido um novo recorde, depois daquele alcançado em outubro. As perspetivas reforçadas de um novo corte de juros por parte da Reserva Federal pode ajudar a que seja atingido um novo máximo histórico.

"Os dados dão à Fed mais razões para cortar os juros, e se eles o fizerem isso é positivo para o ouro... Esta é a forma como o mercado está a interpretar este momento", explicou o analista Bob Haberkorn à Reuters. 

O , marcando um máximo de quatro anos, dando gás à incerteza económica proveniente da política comercial agressiva de Donald Trump. 

Em relação à Venezuela, as interpretações dos analistas não são positivas para o país, embora apoiem a subida do metal amarelo. "As tensões parecem estar, gradualmente, a ganhar ritmo", explicou David Wilson do BNP Paribas, citado pela Bloomberg. Com pressões a acontecer em todo o globo, este analista prevê que o "bullion" possa atingir um recorde de 5.000 dólares por onça no próximo ano. 

A acompanhar a subida do ouro estão os outros metais. A prata está a valorizar 2,79% para 65,53 dólares por onça, embora nas negociações matutinas tenha subido 3,3% e tocado num novo máximo de 66,53 dólares.

Também a platina está a fazer um caminho ascendente e está agora em valores que não eram atingidos desde 2008. Apesar de já ter suavizado da subida desta madrugada de 4,6%, o metal está agora a subir 3,5% para 1.910,74 dólares por onça. Esta subida, acreditam os analistas, é sustentada pela , uma vez que a platina, e também o paládio, são usados nos conversores que reduzem a poluição dos motores.

08h13

Petróleo ganha terreno depois de atingir mínimos de 2021

Petróleo estabiliza nos mercados após queda de três dias

Os preços do petróleo negoceiam com ganhos esta manhã, impulsionados por um aumento das tensões entre os Estados Unidos (EUA) e a Venezuela, depois de ontem terem atingido mínimos de 2021.

O WTI - de referência para os EUA – sobe 1,39%, para os 56,04 dólares por barril. Já o Brent – de referência para o continente europeu – segue a valorizar 1,37% para os 59,74 dólares por barril.

O presidente dos EUA, Donald Trump, , acrescentando que considera os governantes do país como uma organização terrorista estrangeira.

A par disso, os "traders” de petróleo bruto na Ásia afirmaram que a recuperação na compra de futuros, após os preços terem caído abaixo dos 60 dólares por barril no dia anterior, também está a ser um fator determinante para a subida do petróleo na sessão de hoje.

“O preço é impulsionado pelo sentimento em relação às notícias da Venezuela de hoje, mas, no geral, os volumes de exportação da Venezuela são relativamente baixos na quota de abastecimento global. Com todos os olhos postos nas discussões entre a Rússia e a Ucrânia, o mercado continua sob risco de queda”, segundo um analista citado pela Reuters.

Nesta linha, acrescenta que “é improvável que a subida dos preços se mantenha” e que esta “pode ser uma boa oportunidade para alguns [‘traders’] criarem posições a descoberto”.

Os preços do petróleo fecharam ontem perto de mínimos de cinco anos, devido aos progressos nas negociações de paz entre a Rússia e a Ucrânia, já que um acordo pode levar ao abrandamento das sanções contra Moscovo, aumentando o abastecimento de crude, mesmo numa altura em que o mercado enfrenta um excedente.

08h02

Índices recuperam terreno pela Ásia com foco nas tecnológicas

Mercados asiáticos

Os principais índices asiáticos fecharam a sessão desta quarta-feira com uma maioria de ganhos, impulsionados por uma recuperação das tecnológicas na China. Por cá, os futuros do Euro Stoxx 50 cedem mais de 0,50% e apontam para uma abertura no vermelho.

Pelo Japão, o Nikkei subiu 0,26% e o Topix recuou 0,033%. O sul-coreano Kospi - índice com grande peso de cotadas ligadas à tecnologia e inteligência artificial - pulou 1,43% e o índice de referência de Taiwan cedeu 0,042%. Já pela China, o Hang Seng de Hong Kong valorizou 0,90% e o Shanghai Composite ganhou 1,19%.

Na China, a confiança dos investidores foi impulsionada pela estreia em bolsa de grande sucesso da MetaX Integrated Circuits Shanghai Co. na quarta-feira. , reacendendo o interesse dos “traders” nas ações de cotadas ligadas à inteligência artificial na China.

“Os investidores chineses ganharam confiança com a ajuda das ofertas públicas iniciais (IPO) de tecnologia no final do ano, o que facilitou aos fundos impulsionar o índice de ações para cima”, disse à Bloomberg Shen Meng, diretor do banco de investimento Chanson & Co., com sede em Pequim.

De resto, os investidores estiveram centrados nos números do mercado laboral norte-americano. Os últimos dados sobre os empregos nos EUA sinalizaram um ligeiro arrefecimento do mercado laboral, situação que levou os investidores a reduzirem as apostas de que a Fed irá voltar a cortar os juros já em janeiro. Apontam agora para uma probabilidade de cerca de 20% de uma flexibilização das taxas diretoras no próximo mês.

A atenção vira-se agora para os números da inflação, conhecidos nesta quinta-feira.

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