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A juventude portuguesa não tem opinião crítica sobre o colonialismo

Falta silêncio, é preciso silêncio. Aline Frazão gosta de ver aquelas entrevistas no YouTube que agora são uma espécie de arquivo histórico da televisão. "Como a que foi feita a Clarice Lispector, em que ela dá assim respostas completamente fora, muito devagar, ao jeito dela, a fumar, naquele cadeirão.

14 de Junho de 2013 às 12:01
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Isso já não há, não há". A falta que faz o silêncio, murmura a cantora angolana, que lançou há pouco o seu "Movimento", um disco que conta histórias de Luanda, para onde Aline tem muitos regressos marcados. Ela quer recuperar cantares e instrumentos populares, quer resgatar um pouco daquele espírito da música dos anos 60, que surgia a par dos primeiros passos da luta pela libertação. "Angola é uma sociedade muito rápida, o próprio kuduro é uma manifestação jovem- urbana desse lado frenético da vida angolana, mas acho que faz falta um silêncio, faz falta buscar essas músicas mais calmas para dançarmos com outra consciência."

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