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Afonso Cruz: Estou desejoso de que o petróleo acabe

O escritor Afonso Cruz viajou pelo mundo durante anos seguidos, atravessou o deserto sírio, conheceu o Médio Oriente. É amante e estudioso de religiões. Fala sobre elas. Fala sobre refugiados. Fala sobre a Europa. Fala sobre Portugal. Fala sobre memória e identidade.

Bruno simão
05 de Fevereiro de 2016 às 09:39
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É em registo irónico e emotivo que Afonso Cruz fala do Médio Oriente, da Europa, do mundo. Amante de religiões e de pessoas, o escritor, ilustrador e músico português levou uma espécie de vida nómada durante mais de dez anos. Passou algum tempo num mosteiro no deserto sírio com um padre que, entretanto, foi raptado pelo Estado Islâmico. Diz que é muito difícil sair da dicotomia "nós e os outros" e pensar o mundo como uma coisa mais humana. Diz que estamos a ficar demasiado racionais e que a razão é sempre de recear. Diz que a proximidade com os outros pode mudar tudo. "O facto de não vermos os nossos escravos, o facto de não vermos as crianças que fazem as nossas roupas, faz uma diferença fundamental." O seu último livro, "Flores", fala do Portugal de hoje, do Portugal de ontem, fala de memória e de identidade. Tem vários livros prontos a publicar e dois deles são de poesia.

O livro "Flores" fala da perda da memória, mas também do Portugal de ontem, do Portugal de hoje. Marcelo Rebelo de Sousa será um bom Presidente para o país?

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