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Ana Pêgo: "Não faz sentido que o plástico seja usado de forma tão descartável"

Ana Pêgo cresceu na Parede, onde coleccionava conchas e búzios. Algumas colecções ainda estão guardadas e até têm crescido desde que a bióloga começou a apanhar lixo na costa e criou o projecto “Plasticus maritimus”. Deste projecto nasceu a Balaena plasticus”, um esqueleto de baleia feito com 250 peças de plástico. Está no CCB até 31 de Julho.

Paulo Calado
20 de Julho de 2018 às 14:00
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Sempre morei na Parede, em Cascais, e a minha casa ficava mesmo ao lado da praia. Há pessoas que têm quintais, eu tinha uma praia. Quando era miúda, chegava a casa, largava a mochila e ia ver o mar. Era o meu ritual. Quando a maré estava vazia, fazia grandes passeios, apanhava fósseis, observava poças de águas e ia coleccionando conchinhas, búzios, cascas de ouriço, ovos de raia. Algumas das colecções estão religiosamente guardadas, outras vão comigo às escolas. Já começa a faltar-me espaço em casa, sobretudo desde que comecei a coleccionar lixo marinho.

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