Até onde vai a escalada do ativismo climático?
Os museus tornaram-se um palco para os protestos dos jovens ativistas pelo clima. O quadro “Girassóis”, de Van Gogh, é a mais recente “vítima” deste movimento internacional. As ações estão a tornar-se mais frequentes e radicais. A escalada ganhou força com a crise energética, que fez disparar os lucros das petrolíferas e levou os governos a voltar atrás nas medidas para acabar com as energias fósseis de modo a conter as alterações climáticas. Até agora, os protestos foram pacíficos, mas até quando?
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O famoso quadro "Girassóis", pintado em 1888 pelo holandês Vincent van Gogh, foi na semana passada o alvo escolhido pelo grupo ativista ambiental Just Stop Oil para fazer uma ação de protesto. Duas jovens ativistas atiraram sopa de tomate contra a obra, exposta na National Gallery, em Londres, numa tentativa de chamar a atenção para a urgência do combate às alterações climáticas e para exigir que o governo britânico suspenda a autorização de 100 novas licenças para infraestruturas de petróleo e gás.
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