Eduardo Gageiro - Amargo e doce
Está mais radical, passou a ter mau feitio. No dia mais feliz da sua vida, pensou: "agora é que é". Mas não foi. Apetece-lhe denunciar aquilo a que chama falta de sensibilidade. Falta de humanismo.
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Sentado na Galeria de Exposições dos Paços do Concelho da Câmara Municipal de Lisboa, ao lado da sua máquina fotográfica, Eduardo Gageiro, o fotojornalista que adora pessoas, o repórter que imortalizou Salgueiro Maia, revê os últimos 35 anos da vida de Portugal na exposição "Lisboa Amarga e Doce", aberta ao público até 9 de Outubro. Um bebé nascido na Maternidade Alfredo da Costa, procissões, retornados, namorados, o 1º de Maio, Ary dos Santos e Natália Correia, a senhora Irene, a peixeira do mercado de Alcântara que ainda hoje, aos oitenta e tais, e de muletas, continua a estar em todas as manifestações. Eduardo Gageiro, um contador de histórias a preto-e-branco.
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