Tenho consciência de que os diletos leitores me conhecem pelas análises acutilantes, desassombradas e inequivocamente parvas que produzo neste espaço. Esta circunstância tem impossibilitado, até agora, o conhecimento da minha faceta de intrépido repórter – aliás, só me falta um cão chamado Milu. Esta falha vai ser finalmente colmatada, fazendo brotar em letras impressas uma entrevista que fiz a Cristina Ferreira, o que na gíria da profissão se denomina um furo jornalístico.