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Futebol: a era dos agentes quase secretos

O futebol tornou-se um negócio global, onde há cada vez mais dinheiro disponível. Onde se movem agentes que auferem comissões estratosféricas, investidores com fundos ilimitados, jogadores que são transferidos a peso de ouro. E depois, estão os adeptos, que só desejam a glória dos seus clubes do coração. No meio de todas estas transformações empresariais, que espaço sobra para os clubes portugueses, sem poder financeiro para competir com estas novas estrelas galácticas?

16 de Fevereiro de 2018 às 11:34
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Um jogador que passou pelo Real Madrid e pelo Barcelona, Pepe Samitier, era um centrocampista temível. Era também conhecido pela sua língua afiada. Um dia, disse: "Se o futebol fosse um negócio, pertenceria aos bancos." Samitier faleceu em 1972, já sem tempo para ver o futebol de hoje. Não pertence aos bancos, mas é um grande negócio. E compreende-se porquê. Outrora o futebol foi considerado o "ballet das classes operárias", mas com o tempo atraiu pessoas de todas as classes sociais, de todas as latitudes, homens ou mulheres. E existe para dar alegrias aos adeptos. A Grã-Bretanha, farol do futebol, tinha regras muito estritas para a sua gestão. Os directores não podiam ser remunerados e os dividendos eram sujeitos a controlo. A ideia era que os clubes fossem dirigidos por homens que gostassem mesmo desse desporto. Esse mundo ruiu, apesar de os clubes de futebol continuarem a ser muito mais do que negócios.

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