Imersão – é este o futuro da cultura?
Em Londres, na Serpentine Gallery, óculos 3D permitem o “contacto” com extraterrestres; em Lisboa, o recém-inaugurado Quake leva os visitantes numa viagem no tempo até ao dia 1 de novembro de 1755. E, depois de Vincent Van Gogh, foi a vez da obra de Frida Kahlo chegar a Portugal em março, para mais uma experiência imersiva. A tecnologia “invadiu” o mundo da cultura e as experiências imersivas vieram para ficar. Com vantagens, mas também com o risco de tornar tudo um jogo
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Pelas grades da janela do convento é possível perceber a vida no claustro, numa aparente normalidade. Mas é impossível não notar o ar quente ou a luz avermelhada que se espalha na rua, resultado dos incêndios que eclodem pela cidade. Afinal, o visitante acabou de sair – com calma inusitada – de uma igreja onde sentiu o abalo sísmico que a 1 de novembro de 1755 mudou para sempre a cidade de Lisboa. Esta é uma das propostas do Quake Lisboa – Centro do Terramoto de Lisboa, inaugurado a 20 de abril, e a última "experiência imersiva" ao dispor na capital portuguesa.
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