Juan Gabriel Vásquez: Uma literatura forte é como um partido da oposição
Porque lemos romances? E porque os escrevemos? Estas perguntas servem de ponto de partida às aulas de Literatura do escritor colombiano Juan Gabriel Vásquez em várias universidades. “Continuo sem conseguir explicar”, admite. Mas tem a certeza de que a literatura é “imprescindível”. Torna os cidadãos “mais críticos e capazes de resistir aos abusos de poder”. No seu novo livro de contos, “Canções para o incêndio”, editado pela Alfaguara, a “obsessão” pela violência é o fio condutor das histórias. O autor apresentou a obra no Festival Correntes d’Escritas, na Póvoa de Varzim.
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Porque lemos romances? E porque os escrevemos? Estas perguntas servem de ponto de partida às aulas de Literatura do escritor colombiano Juan Gabriel Vásquez em várias universidades. "Continuo sem conseguir explicar", admite. Mas tem a certeza de que a literatura é "imprescindível". Torna os cidadãos "mais críticos e capazes de resistir aos abusos de poder". Nos seus livros, "digerem-se" as memórias de 50 anos de guerra na Colômbia. Um país que se "acostumou à violência" e onde persistem marcas profundas de oito milhões de vítimas, entre mortos, feridos, deslocados e sequestrados. No seu novo livro de contos, "Canções parao incêndio", editado pela Alfaguara, essa "obsessão" pela violência é o fio condutor das histórias. O autor apresentou a obra no Festival Correntes d’Escritas, na Póvoa de Varzim.
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