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Livros: Um refúgio chamado Vilar Formoso

O livro da historiadora Margarida de Magalhães Ramalho é a primeira pedra do futuro museu "Vilar Formoso Fronteira da Paz - Memorial aos Refugiados e ao Cônsul Aristides de Sousa Mendes".

06 de Dezembro de 2014 às 08:02
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Este é um livro de histórias, escrito por uma contadora de histórias, que abarca o período entre 1933, marcado pela chegada de Hitler ao poder, e 1940, altura em que a invasão da Europa atira para Portugal milhares de refugiados. A Vilar Formoso chegavam largas centenas de carros e de pessoas, grande parte das quais com vistos passados pelo cônsul Aristides de Sousa Mendes. Entravam no país com destino a Lisboa, na esperança de poderem seguir para as Américas. Nesse entretanto, a pequena vila de Vilar Formoso ganhava nova vida. "Dia e noite, os automóveis acumulavam-se em filas intermináveis e a Praça da Estação regurgitava de gente, aliviada por estar em solo português", escreve a historiadora Margarida de Magalhães Ramalho, no livro "Vilar Formoso - Fronteira da Paz". "Ao Largo da Estação chegavam panelões de sopa, distribuída em malgas, pão e fruta", conta.

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