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Macron enfrenta dois opositores: Marine Le Pen e Putin

A estrondosa derrota do partido de Emmanuel Macron nas eleições europeias levou o Presidente francês a dar um passo de alto risco ao dissolver a Assembleia Nacional e convocar eleições legislativas para 30 de junho. Agora, os franceses terão de dizer claramente se querem a extrema-direita no poder. Marine Le Pen, líder histórica do Reagrupamento Nacional, foi a grande vencedora da noite eleitoral de domingo e conta, mais uma vez, com um aliado de peso na campanha que se segue - Vladimir Putin.

Stephane Mahe / Reuters
16 de Junho de 2024 às 10:00
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A estrondosa derrota do partido de Emmanuel Macron nas eleições europeias levou o Presidente francês a dar um passo de alto risco ao dissolver a Assembleia Nacional e convocar eleições legislativas para 30 de junho. Agora, os franceses terão de dizer claramente se querem a extrema-direita no poder. Marine Le Pen, líder histórica do Reagrupamento Nacional, foi a grande vencedora da noite eleitoral de domingo e conta, mais uma vez, com um aliado de peso na campanha que se segue - Vladimir Putin. A França está na mira do Kremlin há muito. Além de financiar a extrema-direita, a Rússia tem feito várias manobras de intimidação para fraturar a sociedade francesa desde que Macron tomou várias posições pró-Ucrânia. Os Jogos Olímpicos de Paris serão um alvo, alertou a Microsoft.

"Não posso, ao final deste dia, agir como se nada tivesse acontecido". Macron percebeu a mensagem que os franceses deixaram nas urnas. A clara vitória da extrema-direita nas eleições europeias foi um alerta para a política interna. Por isso, Macron decidiu dar um passo arriscado - "obrigar" os franceses a dizerem de forma inequívoca se querem Marine Le Pen, anterior líder e atual deputada do partido Reagrupamento Nacional (antiga Frente Nacional), aos comandos do país. Na mesma noite em que assumiu a derrota, o Presidente francês dissolveu a Assembleia Nacional e convocou eleições para 30 de junho.

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