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O que muda com a aceleração do degelo

Na Antártida, as massas de gelo flutuante estão a derreter a um ritmo que duplicou nos últimos 30 anos. O previsível desaparecimento destas plataformas pode espoletar o processo desagregação dos glaciares do mar de Amundsen, no oeste da Antártida, num processo que durará milhares de anos, mas cujas consequências podem ser sentidas já nas próximas décadas.

Ueslei Marcelino/Reuters
18 de Fevereiro de 2022 às 14:45
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No mar de Amundsen, no Oeste da Antártida, a placa de gelo que serve de "tampão" ao glaciar Thwaites está a derreter a um ritmo que é duas vezes superior ao registado nos anos de 1990. E se a desintegração desta massa de gelo não terá consequências imediatas no que toca ao aumento do nível do mar, o seu desaparecimento vai acelerar o ritmo de degelo daquele que já foi chamado "glaciar do fim dos tempos" - e que atualmente contribui em 4% para a subida anual do nível do mar -, que levará a mudanças visíveis já no final do século.

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