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O tempo de Cyril Ramaphosa

Foi um dos homens mais próximos de Mandela. O negociador-chefe do Congresso Nacional Africano (ANC) no processo para o fim do apartheid tornou-se um dos homens mais ricos da África do Sul. Agora é ele que está à frente dos destinos do país, como Madiba desejou. Chega ao poder após um processo político conturbado, que afastou da presidência Jacob Zuma, envolto em suspeitas de corrupção e abuso de poder. Terá por missão limpar a imagem do ANC e pôr a economia a crescer.

Rogan Ward/Reuters
23 de Fevereiro de 2018 às 11:40
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Durante as negociações finais para a erradicação do apartheid na África do Sul, sempre que as conversas entre o Congresso Nacional Africano (ANC) e o Partido Nacional (NP) entravam num impasse e as posições endureciam, Cyril Ramaphosa e Roelf Meyer, os principais negociadores dos dois lados, faziam as malas e iam passar um fim-de-semana juntos numa fazenda. Era ali, no meio da natureza, a pescar trutas, que muitas vezes chegavam a acordo. "Eles eram quase da mesma idade", conta António Mateus, que chefiou a agência Lusa na África do Sul naquele período, "criaram empatia e continuaram a ter uma relação muito próxima quando Mandela era Presidente". A ponto de Meyer ter aderido mais tarde ao ANC, por "culpa" de Cyril, diz.

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