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O milagre do xisto

"Shale gas". Gás de xisto. Gás não convencional. As designações são várias, mas o recurso é o mesmo. Depositado nas entranhas da terra e retido nas profundezas de uma "rocha-mãe", é hoje a energia da moda. Os EUA tomaram a dianteira e já estão a tirar dividendos. Em Portugal há indícios da sua existência. Mas o Velho Continente ainda não decidiu se entra na corrida. António Costa Silva, presidente da Partex, diz que "a questão do "shale gas" é uma montra dos defeitos europeus no seu melhor". Veja porquê.

10 de Maio de 2013 às 10:48
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Corria o ano de 1825 quando William Hart, um pequeno empreendedor norte-americano, começou a fornecer gás para iluminar duas lojas na povoação de Fredonia. Situada a cerca de 500 quilómetros da cidade de Nova Iorque, e estando bem mais próxima da fronteira com o Canadá, Fredonia estava longe de adivinhar que Hart entraria para a história como o "pai" do gás natural. Mas o contributo de William não ficaria por aqui. Na verdade, o gás que então começou a extrair a oito metros de profundidade estava depositado numa rocha de xisto. À época tal não passaria de um pormenor. A explosão do "shale gas" nos Estados Unidos da América, há cerca de uma década, encarregar-se-ia de recuperar e valorizar o feito de William Hart. Fredonia não deixou de ser uma pequena localidade, com pouco mais de 10 mil habitantes, mas passou a constar dos estudos sobre as raízes da energia.

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