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O presente de 14 milhões de Ricardo Salgado

A comissão de 8,5 milhões de euros que o presidente do BES terá recebido foi afinal um presente em dinheiro de 14 milhões. Esta revelação é feita no livro "O Último Banqueiro", da autoria das jornalistas do Negócios Maria João Babo e Maria João Gago.

Negócios 11 de Julho de 2014 às 00:01
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Não foi uma comissão. Não foram 8,5 milhões de euros. Foi uma oferta no valor de quase 14 milhões de euros. Ricardo Salgado nunca deu explicações públicas sobre as transferências feitas pelo construtor José Guilherme para a Savoices, a sua sociedade "offshore". Nem perante a família terá esclarecido a razão destes rendimentos. Fundos que foram a principal razão para o ainda presidente do BES ter corrigido a sua declaração de rendimentos de 2011. E que o obrigaram a aderir ao Regime Excepcional de Regularização Tributária (RERT), em 2012. Mas, perante as autoridades, o banqueiro foi obrigado a dar satisfações. Ao Banco de Portugal e ao Departamento Central de Investigação e Acção Penal. A explicação parece simples: foi uma oferta em dinheiro. Um presente de um construtor agradecido pelos conselhos amigos de um velho amigo banqueiro. O acto até tem enquadramento jurídico. Em linguagem de advogado, é uma "liberalidade".

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