O valor de 12 contemporâneos
A exposição recentemente inaugurada no Museu de Serralves exige a atenção de todos os investidores em arte nacional e pode vir a tornar-se num guia do valor futuro.
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A exposição "12 Contemporâneos - Estados Presentes", inaugurada recentemente no Museu de Serralves, deverá, sem dúvida, ser um guia marcante para o investidor em arte portuguesa. A questão principal, no entanto, não é esta. A questão que se coloca é a de se os artistas escolhidos devem ser obrigatórios para o portfólio do investidor, ou, por outras palavras, se a exposição deve ser um guia prioritário. Uma investigação rigorosa deve ter em conta o resultado de exposições semelhantes e também o peso do curador nas escolhas desta exposição mais recente. Quanto ao passado, a verdade é que exposições semelhantes, chamadas geracionais, tanto em Serralves como na Gulbenkian, escolheram artistas que viram o seu percurso nacional e internacional confirmado nas décadas seguintes. Do mesmo modo, os curadores desta exposição, a directora do Museu de Serralves e o programador da Chiado 8, Suzanne Cotter e Bruno Marchand, respectivamente, têm nomes firmados e, no caso da primeira, o peso de Serralves a apoiá-la. Assim, é razoável concluir que os 12 contemporâneos de 2014 poderão vir a ser investimentos a ter muito em conta, embora o tempo futuro acabe por ser o grande juiz.
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