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Os enófilos já têm passaporte

O documento garante que o seu titular é um enófilo culto e civilizado. O único 'posto fronteiriço' em Portugal fica nos Açores. Está bem visto.

19 de Julho de 2013 às 16:02
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Está um indivíduo tranquilamente a provar vinhos no Pico (tranquilamente mas sempre estarrecido perante o milagre que é uma cepa criar raízes na rocha e produzir uvas) quando Paulo Machado, da casa Insula Vinus, me estende uma espécie de passaporte com carimbo e tudo, garantindo que visitei a sua propriedade. Pergunta para lá, resposta para cá, fico a saber que existe uma entidade europeia chamada Inter Vitis, que tem como função promover o conhecimento do universo do vinho através da visita às rotas vitivinícolas. E que, para o efeito, criou um passaporte com a rota das regiões que representam o conceito de terroir, por oposição àquelas que, - mesmo na Europa - olham para o vinho como uma produto padronizado, que tanto se faz no Dão como em Mendoza (Argentina) ou em Auckland (Nova Zelândia). Donde, só fazem parte da rota as regiões que têm uma cultura vitícola ancestral, com vinhedos considerados Património da Humanidade ou localizados próximos de outros monumentos protegidos pela Unesco. Agora, adivinhem quantas regiões europeias estão inscritas no VitiPassport? Cinco, em três países. Um dos países é Portugal e o território que melhor representa o espírito Inter Vitis é a região dos Açores, em concreto as ilhas do Pico, Terceira e Graciosa.

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