Eu, Paragrafino Pescada, enfrento um dilema. Tento aliviar o peso estuporado dos dias que correm com uns arremedos de sarcasmo ou discorro sobre a necessidade de enfrentarmos, unidos, a besta do coronavírus. Na verdade, esta circunstância mostra que é possível viver sem futebol, ou melhor, sem aqueles programas desportivos em que as pessoas usam as palavras para se atingirem com caneladas, o que, convenhamos, é uma conclusão que nos dá esperança para o futuro.