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Peter Sloterdijk: O problema do “suicídio coletivo” não desapareceu

12 de Junho de 2025 às 11:00

O filósofo alemão Peter Sloterdijk é um grande nome do pensamento, reconhecido como um dos maiores renovadores da filosofia atual, sobretudo desde a publicação da sua “Crítica da Razão Cínica”, em 1983. Admirador de Nietzsche, gosta de agitar e de abanar. Não tem medo das palavras. Entre outros livros, escreveu também “Depois de Deus”, “Morte Aparente no Pensamento” e a trilogia “Esferas”. São dele conceitos como “coimunidade” - a existência humana implica o respeito por sistemas morais de imunidade originais que tornam a vida possível. Diz que o tempo do “suicídio coletivo” aconteceu entre 1940 e 1945. Mas não desapareceu - “transformou-se, passando da possibilidade de uma autodestruição através do niilismo militar para uma auto-sabotagem causada pela sobre-exploração da Terra”. Peter Sloterdijk respondeu assim a algumas perguntas enviadas por e-mail. O filósofo alemão vai estar presente no primeiro Festival Internacional de Filosofia em Portugal, que acontece entre os dias 19 e 22 de junho.

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