Portugal, uma casa de muitos americanos
É uma comunidade em crescimento. Escolhem Lisboa, o Algarve ou o Porto como destinos preferenciais e provêm, na sua maioria, da classe média. A mudança de estilo de vida, a segurança e o clima são os grandes motivos, mas a perda de direitos das mulheres nos Estados Unidos e o cansaço de viver num país cada vez mais polarizado são também razões crescentes para atravessar o Atlântico. À chegada, o confronto com a burocracia pode atrapalhar os planos, mas a grande maioria fica por cá.
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Peter chegou há quase 30 anos em busca de maior qualidade de vida; Tamre instalou-se em Portugal no ano passado para passar a reforma; Jaki acompanhou a mulher para a Europa quando esta decidiu sair de um país que lhe garantia cada vez menos direitos; Elisabeth veio há dez anos, fala português sem sotaque e não tem planos para voltar aos Estados Unidos; já Jeffrey chegou durante a pandemia, graças aos privilégios de uma cidadania alemã recentemente adquirida. A três semanas das eleições presidenciais americanas, estes cinco americanos dão rosto a uma comunidade imigrante com cerca de 10 mil pessoas e que representa quase 1% do total de estrangeiros a viver em Portugal.
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